Durante a campanha eleitoral, o “playboy” Beto Richa prometeu um novo Paraná. Segundo ele, o que fosse bom do governo anterior seria mantido, mas muita coisa precisaria mudar para que nosso Estado melhorasse. Uma de suas promessas de campanha era a de manter o Programa Leite das Crianças.
Criado em 2003 pelo governador Roberto Requião, o programa entrega 1 litro de leite in natura, pasteurizado e enriquecido com ferro e vitaminas A e D para crianças paranaenses na idade de 6 meses à 3 anos, cuja família tenha rende per capta inferior a meio salário mínimo. Ou seja, o programa atende as crianças cuja família encontra-se à beira da extrema pobreza. Eu mesmo, quando trabalhei na Secretaria da Escola Novo Horizonte, pude acompanhar de perto a felicidade das humildes famílias e suas crianças ao receberem o auxílio.
Criado em 2003 pelo governador Roberto Requião, o programa entrega 1 litro de leite in natura, pasteurizado e enriquecido com ferro e vitaminas A e D para crianças paranaenses na idade de 6 meses à 3 anos, cuja família tenha rende per capta inferior a meio salário mínimo. Ou seja, o programa atende as crianças cuja família encontra-se à beira da extrema pobreza. Eu mesmo, quando trabalhei na Secretaria da Escola Novo Horizonte, pude acompanhar de perto a felicidade das humildes famílias e suas crianças ao receberem o auxílio.
Conforme Blog do Esmael Moraes:: “O Programa do Leite era premiado internacionalmente justamente porque reduzia os índices de mortalidade infantil e auxiliava no desenvolvimento das crianças, as ajudava no aprendizado escolar e diminuía casos de doenças e, consequentemente, de internações”. Em outras palavras, o programa Leite das Crianças também é parte da política de Saúde Pública, ao evitar doenças.
Além disso, o programa compra leite de pequenos agricultores espalhados por todo o estado do Paraná. A produção é meio que regionalizada. Portanto, o Leite das Crianças estimula a Agricultura Familiar, cria renda, fixa o homem à terra e desenvolve a economia dos pequenos municípios.
Agora, o governador Beto Richa, com o jeito PSDB de governar, na expectativa de criar um “Novo Paraná”, simplesmente anuncia o fim do programa. A desculpa é que precisa reduzir os gastos do Estado em até 15%. Segundo o Blog do Esmael Moraes, vem aí uma privatização do programa, que vai fornecer leite em pó, imagino eu que comprado de alguma multinacional, juntamente com uma privatização da merenda escolar, como ocorreu na capital, Curitiba, quando administrada por Beto Richa.
Quando eu falava na campanha que o PSDB/DEMOcratas quer o “Estado mínimo” era isso que eu queria dizer, e tinha gente que me achava muito “esquerdista”. Para esta gente, reduzir gastos, reduzir o Estado, torná-lo mínimo é sinônimo de reduzir programas sociais destinados aos pobres, ao invés de cortar gastos dos “peixes grandes”.
Obrigado Beto Richa, por me ajudar a explicar o que é uma política de Estado mínimo e neoliberal.
Por: Cássio Augusto – professor e mestrando em História UEM.
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