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quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Lucro acima de tudo, lama em cima de todos

A Vale e Bolsonaro são as mais perfeitas expressões do capitalismo neoliberal no mundo.

Brumadinho

Por Pedro Paulo Zahluth Bastos.

O desastre da Vale em Brumadinho foi uma tragédia anunciada. Em dois sentidos: primeiro porque o lobby das mineradoras barra legislação para evitar o pior. Segundo, em um sentido mais profundo, porque tragédias ambientais são da lógica do capitalismo, principalmente depois das reformas neoliberais que mudaram o mundo desde os anos 1980.

O desastre com a barragem da Samarco em Mariana (MG) em novembro de 2015 também é responsabilidade da Vale. A Samarco é um joint venture da Vale com a anglo-australiana BHP Billiton. A última era a maior empresa de mineração do mundo em 2013, perdendo a posição para outra anglo-australiana (a Rio Tinto), que por sua vez teria perdido a posição para a Vale há duas semanas.

Depois do desastre em Mariana, a comoção levou a promessas de mudança de conduta por parte da empresa, de um lado, e de dureza na legislação e na fiscalização, de outro. As promessas foram vãs, pois as mineradoras financiaram lobby para barrar reformas protetoras do meio-ambiente.

Um projeto com regras severas de licenciamento ambiental para novas barragens e fiscalização mais dura das existentes está paralisado na Assembleia Legislativa de Minas Gerais há um ano. O projeto aumentava o custo das mineradoras, tanto por aumentar investimento em prevenção quanto exigir a formação de um fundo para danos futuros.

Foi vetado pelos deputados Tadeu Martins Leite (MDB), Gil Pereira (PP) e Thiago Cota (MDB). O último afirmou à BBC Brasil que o projeto “inviabilizaria a mineração em Minas Gerais… não teríamos mais como sonhar com o retorno da Samarco. Isso seria terrível para Mariana, Ouro Preto e toda uma região.”

O lobby das mineradoras também barrou projeto no Senado que aumentava a fiscalização, as exigências de segurança e as punições por não cumpri-las. Também exigia a contratração de seguro ou garantia financeira para cobertura de danos. A exigência de seguro complementaria a fiscalização pública com a avaliação da seguradora privada.

Enquanto o projeto do Senado foi arquivado em 2018, três projetos da Câmara de Deputados estão parados desde 2016. No Ministério Público, a cobrança no valor de R$ 155 bilhões contra a Samarco está suspensa por conta de negociações com a empresa, que quer diminuir o valor.

A luta contra a indenização pelo desastre de Brumadinho já começou. Na segunda-feira o advogado da Vale, Sérgio Bermudes, afirmou que a empresa “não enxerga razões determinantes de sua responsabilidade” no estouro da barragem. A repercussão negativa levou a empresa a desautorizá-lo, mas ele já pediu à Justiça mineira o fim do bloqueio de R$ 11 bilhões para indenizações.

 Fonte: Carta Capital

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Itaúna do Sul: Cavalgada do Amor fez arrecadação ao Hospital do Câncer

Comissão organizadora fazendo a entrega simbólica do dinheiro arrecadado durante a Cavalgada
Na tarde de sexta-feira, foi realizada a entrega simbólica, ao Hospital do Câncer de Barretos (SP), do dinheiro arrecadado na 1ª Cavalgada do Amor, realizada em Itaúna do Sul nos dias 12 e 13 de janeiro.

Foram arrecadados R$ 3.786,50. O Hospital do Câncer de Barretos é referência mundial no tratamento da doença.

E no dia 22 de fevereiro acontecerá o Show de Prêmios Beneficente em prol do Hospital. Será na Praça da Bandeira, onde também está programado show ao vivo com a cantora Silvania Lima.


quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Escravidão: autobiografia rara em árabe conta história de intelectual muçulmano capturado na África e vendido como escravo nos EUA

Autobiografia de Omar Ibn Said é a única feita por um negro escravizado escrita em árabe nos Estados Unidos de que se tem conhecimento, segundo especialista.

Autobiografia de Omar Ibn Said, em foto de 1850, é a única feita por um escravo escrita em árabe nos Estados Unidos de que se tem conhecimento, segundo especialista
Imagem: Yale University Library/BBC

Por Alessandra Corrêa - De Winston-Salem (EUA) para a BBC News Brasil
Da BBC News Brasil, em Winston-Salem (EUA)

Omar Ibn Said era um intelectual muçulmano de família rica que vivia na África Ocidental quando, no início do Século 19, a região onde morava foi invadida por um exército inimigo que matou grande parte da população. Ibn Said sobreviveu, mas foi capturado, vendido como escravo e transportado em um navio negreiro aos Estados Unidos, onde morreu em 1863, com mais de 90 anos, em meio à Guerra Civil que levaria à abolição da escravidão. Em 1831, Ibn Said narrou sua trajetória, desde a vida como estudioso na África até os anos de trabalho forçado no sul dos Estados Unidos, em uma autobiografia escrita em árabe e depois traduzida para o inglês. Neste mês, a Biblioteca do Congresso anunciou a aquisição do manuscrito e de outros 41 documentos relacionados, que estão disponíveis para consultas online.... 

Leia a matéria completa no site da UOL.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Arábia Saudita suspende exportação de 33 frigoríficos brasileiros

Fontes não oficiais falam em impacto de 30% sobre as exportações brasileiras de carne de frango; retaliação ao novo governo não é descartada.

Foto: Agência Brasil

A Arábia Saudita desabilitou 33 dos 58 frigoríficos da lista dos exportadores brasileiros de carne de frango para o país, entre e eles a BRF e a JBS.

Segundo informações da coluna de Mauro Zafalon, na Folha, um dos motivos seriam irregularidades identificadas por técnicos de uma missão árabe em alguns frigoríficos brasileiros. Outro, é a busca da Arábia em reduzir a dependência de proteína brasileira, mas não está descartada uma pressão econômica sobre as manifestações do presidente Jair Bolsonaro de transferir a embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém, em Israel.

Jerusalém é reivindicada como capital da população árabe e judia, que entraram diversas vezes em conflito por causa do controle do espaço, considerado sagrado tanto na religião dos judeus, quanto na religião muçulmana.

Fontes não oficiais do Ministério da Agricultura disseram à Folha que o corte representará uma queda de até 30% no volume de exportações de carne de frango do Brasil. Já o presidente da ABPA (Associação Brasileira da Indústria de Proteína), Francisco Turra, disse que alguns dos frigoríficos desabilitados já não exportavam para a Arábia, sem informar o quanto a decisão irá afetar no volume das exportações.

A Arábia Saudita é considerada a maior exportadora do produto brasileiro. Em 2018, importou 486,4 mil toneladas, 14% do volume total da carne de frango vendida para fora. O segundo maior comprador é a China, que comprou 438 mil toneladas no ano passado.   

ITAÚNA DO SUL - Câmara aprova Plano de Carreira e Salários dos Professores Municipais

A Câmara Municipal de Itaúna do Sul realizou na tarde da última sexta-feira (18), a 1ª Sessão Extraordinária do ano para aprovar o tão sonhado Plano de Carreira dos Professores Municipais.

Projeto agora segue para a assinatura do prefeito municipal que já adiantou que irá aprovar o Plano.


Com a aprovação chegaram ao final de um ciclo, que marca a história da educação municipal, pois foi aprovado por unanimidade e o prefeito Evandro Marcelo da Silva adiantou que irá sancionar a Lei nº 01/2019, que institui o novo Plano de Cargos, Carreira e Remuneração do Magistério Municipal.

A aprovação do novo plano é resultado da mobilização da categoria dos professores, que assessorada pela APP/Sindicato, esteve ao longo dos últimos anos, empenhada na busca de melhorias na carreira profissional e pela inclusão da Educação Infantil, que até o momento não fazia parte da legislação vigente.

“Diante dessa conquista histórica que representa não só avanços financeiros, mas acima de tudo a inclusão da Educação Infantil e a busca da construção de uma Gestão Educacional Democrática, a palavra que melhor define o momento é gratidão”, relata a secretária municipal de Educação e Cultura, Bete Martins.

Ela completou:

“Gratidão aos vereadores de outras gestões e aos vereadores atuais que sempre estiveram ao lado dos professores na busca por dias melhores para educação municipal e que hoje fazem história participando deste momento ímpar para a nossa educação. Aos professores que não desanimaram diante das dificuldades e fizeram-nos acreditar que a educação vale a pena, a APP/Sindicato, a parceria exemplar nesta conquista, a comunidade sul-itaunense que sempre esteve ao lado da educação municipal e a toda equipe da Administração que direta e indiretamente acompanhou a categoria durante todos esses momentos e ao prefeito que esteve sempre aberto ao diálogo com a categoria dos professores e que compartilhou com eles a vontade de ver esse sonho realizado. Hoje com a alma leve e o coração repleto de satisfação podemos dizer que Itaúna do Sul tem um novo olhar para a Educação”.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Antes de julgar, pergunte a si mesmo: e se fosse comigo?

Julgam as palavras, o silêncio, a presença e a ausência. Julgam o que se faz e o que não é feito. Julgam tudo, sem se importarem com os sentimentos de ninguém. Eis o perigo: não se importar.


Já virou lugar-comum falar sobre a urgente necessidade da empatia nos dias atuais. Porém, ainda que muito se discuta sobre isso, é raro o exercício de se colocar no lugar do outro, de tentar sentir as dores alheias, de buscar o entendimento daquilo que não faz parte da própria vida. Esse desprendimento de si mesmo pode ser doloroso, por isso poucos se dispõem a enfrentá-lo.

Muitas pessoas parecem ter muito a esconder ou de que se envergonhar e, para tirar a atenção sobre elas mesmas, vivem apontando supostas falhas alheias, medindo o comportamento de qualquer um com as medidas de uma régua que elas mesmas inventaram. Julgam as roupas, os penteados, as maneiras. Julgam as palavras, o silêncio, a presença e a ausência. Julgam o que se faz e o que não é feito. Julgam tudo, sem se importarem com os sentimentos de ninguém. Eis o perigo: não se importar.

A melhor maneira de fugirmos a essa prática nociva de questionar e menosprezar tudo o que está fora de nós, consiste em tentarmos analisar o que nós faríamos se estivéssemos na situação daqueles a quem tanto criticamos. Existem momentos em que existe uma única forma de agir, mesmo que ela não seja bem vista por quem assiste lá de fora do redemoinho. Porque ninguém tem nada a ver com a dor que só você e ninguém mais sentiu. Fácil ficar condenando, do alto do próprio conforto, o desconforto dolorido do outro.

E aquela história de “não estou nem aí para o que os outros pensam” pode dar certo muito bem na teoria, mas, na prática, não é bem assim que funciona. Infelizmente, acabamos nos importando, sim, com as opiniões alheias, principalmente das pessoas de quem gostamos, uma vez que dói sermos incompreendidos, dói quando menosprezam a nossa dor e determinam como devemos agir, bem quando estamos passando por tempestades colossais sobre nossas cabeças.

Quem não tiver a capacidade de se colocar no lugar do outro nunca conseguirá perceber que teria agido da mesma forma daquele que condena, caso estivesse naquela mesma situação. E, mesmo que se discorde do que se vê, a empatia nos torna mais sensíveis às dores alheias, evitando que se crucifique quem apenas precisa de compreensão, de ajuda, de acolhimento, de um abraço. A empatia dói, por isso é tão rara.

Prof. Marcel Camargo

sábado, 19 de janeiro de 2019

Cultura Fotógrafo recria divindades hindus com a pele morena escura que deveriam ter

Fotógrafo recria divindades hindus com a pele morena escura que deveriam ter.
A DEUSA LAKSHMI. FOTO: NARESH NIL/REPRODUÇÃO
Imagens desafiam racismo no país, onde o negócio do clareamento movimenta 400 milhões de dólares anuais. Que dizer do Jesus "loiro"?

Na Índia, onde a maioria do povo tem a pele morena escura, a obsessão por embranquecer se tornou uma indústria milionária. Os 89 anos de colonização britânica trouxeram à sociedade indiana a concepção de que ser branco é sinônimo de poder e status (nada tão diferente do que se vê por aqui, quando um vice-presidente da República de origem indígena louva o “branqueamento da raça”…), e as mulheres do país gastam 400 milhões de dólares anualmente em cosméticos para branquear a pele. Em 2o12, uma marca de creme clareador foi acusada de racismo ao propagandear um produto para clarear… a vagina.

Nos últimos anos, várias campanhas, como a Dark is Beautiful (Escuro é bonito) têm aparecido no país com a intenção de convencer os indianos de que a tez escura é bonita e proteger sobretudo as mulheres dos produtos clareadores, que podem causar infecções na pele. Em julho do ano passado, a adolescente Aranya Johar viralizou com seu “Guia da Beleza da Pele Morena”, um vídeo onde declama um poema que diz: “Esqueça Branca de Neve/Diga alô para o chocolate marrom/Eu vou escrever meu próprio conto de fadas”.

O fotógrafo Naresh Nil resolveu ir além e transformou as divindades hindus em figuras de pele morena escura, em contraponto às imagens mundialmente conhecidas dos deuses e deusas com pele clara, azulada ou acinzentada. “A divindade tem muitas formas e as cores têm sido usadas de várias maneiras para representar o divino. Na cultura comum, ainda achamos que a divindade está representada através da pele ‘branca’ ou ‘clara’, desde a pequena foto de Deus na loja do bairro, até a grande foto emoldurada pendurada dentro de uma casa”, escreveu Nil em seu perfil no facebook. “Ao retratar os deuses que reverenciamos como pele escura, esta iniciativa visa celebrar uma visão diferente de sua divindade, serenidade e toda a beleza penetrante, indo além das percepções. Escuro não é apenas bonito, mas divino.”

A série de fotos se chama, justamente, “Escuro é Divino”. Confira as imagens tradicionais e algumas das reinterpretações feitas por Nil.

LAKSHMI
O DEUS SHIVA
SHIVA
A DEUSA SITA E SEUS FILHOS LAVA E KUSHA
SITA
A DEUSA DURGA
DURGA
Em 2001, o antropólogo britânico Richard Neave criou um modelo sobre o que seria um homem da Galileia da época de Jesus Cristo, inspirado em como se pareciam os habitantes da região na época. E chegou ao seguinte resultado:

O HOMEM PALESTINO NA ÉPOCA DE JESUS
No entanto, a maior parte dos cristãos continua a adorar um Jesus loiro, de olhos azuis. Quanto de racismo, de complexo de colonizado e de auto-depreciação há nessa visão?

JESUS “WHITE POWER”

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Luto na música sertaneja, morre o cantor Marciano

Morreu na madrugada desta sexta-feira (18), aos 67 anos, o cantor Marciano, da antiga dupla João Mineiro e Marciano.

Foto divulgação

Músico sofreu um infarto fulminante na madrugada desta sexta-feira (18). Artista estava de férias, depois de terminar turnê em novembro de 2018.

Segundo a assessoria do cantor, ele estava em casa, com a família, quando sofreu um infarto e não resistiu.

Na década de 1980, Marciano fez sucesso ao lado do companheiro de palco João Mineiro, que faleceu em 2012.

Marciano, atualmente, fazia dupla com o cantor Milionário. Eles estavam em férias, por haviam terminado uma turnê, em novembro de 2018.

A primeira apresentação do ano, seria em Franca, no Interior Paulista, na próxima segunda-feira (21).

A assessoria do cantor disse que ele será sepultado no município de São Caetano do Sul, na Região Metropolitana de São Paulo, sem horário e local definidos.

Fonte R7

Relatório enviado à PF sugere caminho para rastrear fake news

Pesquisador coletou dados de 277 grupos de WhatsApp durante as eleições.


A Procuradoria-Geral da República recebeu, em 26 de novembro de 2018, um parecer técnico com rastreamento de algumas das principais notícias falsas disseminadas na campanha eleitoral.

O relatório, elaborado pelo especialista em telecomunicações da PUC (Pontifícia Universidade Católica) do Rio Miguel Freitas, permitiria identificar quem foram os primeiros propagadores das mentiras que mais circularam na eleição passada.

O documento foi recebido pela procuradora Raquel Branquinho e enviado para a Polícia Federal.

Após negar ter recebido o relatório, a assessoria da PF afirmou que a documentação foi recebida fora dos autos pelo delegado Thiago Marcantonio, responsável por inquérito sobre envio em massa de mensagens pelo WhatsApp nas eleições.

O inquérito foi aberto em 20 de outubro, logo após reportagem da Folha mostrar que empresários bancaram envio em massa de mensagens contra o PT pelo aplicativo durante a campanha.

Em email a Branquinho, Freitas afirmou que o relatório poderia "auxiliar em algumas linhas de investigação quanto ao uso e disseminação das 'fake news' na eleição de 2018".

Segundo ele, o material reúne "informações técnicas e indícios sobre as origens de algumas das postagens falsas mais relevantes observadas neste processo eleitoral em grupos públicos de WhatsApp".

Freitas diz que sua iniciativa é de caráter pessoal e se colocou à disposição para dar mais esclarecimentos. No entanto, até hoje, quase dois meses depois, ninguém entrou em contato com o pesquisador.

A Folha indagou à PF quais medidas haviam sido tomadas a partir do parecer técnico, mas a assessoria limitou-se a dizer que o material foi recebido fora dos autos e não especificou se foi incorporado à investigação eleitoral.

Freitas coletou dados inicialmente de 115 grupos de WhatsApp e posteriormente acrescentou rastreamento de outros 162 grupos, totalizando 277. Identificou 16 notícias falsas de grande circulação na campanha, citadas por órgãos de imprensa.

O relatório chegou a identificadores sobre o primeiro "upload" de cada vídeo ou imagem no WhatsApp.

"Se a Justiça requerer ao WhatsApp os registros que a plataforma mantém em relação a esses identificadores que nós localizamos, será possível chegar ao endereço IP da pessoa que primeiro fez o upload, ou seja, identificá-la", diz ele, coordenador do laboratório de Pesquisa em Tecnologia de Inspeção (CPTI/PUC-Rio).

Segundo o pesquisador, quando um arquivo de mídia é carregado pela primeira vez, ele produz nos servidores do WhatsApp um registro (log) que permite recuperar posteriormente a identificação do usuário que enviou esse conteúdo.

Também é possível conhecer as informações de conexão, como o endereço IP (identificação única de cada computador ou smartphone conectado à rede), a data e a hora.

As mensagens enviadas por um determinado usuário são criptografadas no próprio celular antes de serem enviadas à rede ou aos servidores da plataforma WhatsApp. Esse processo envolve uma chave de segurança que apenas o destinatário possui, e isso garante que nenhum intermediário seja capaz de acessar o conteúdo.

"Esta é a razão da alegação frequente do WhatsApp perante a Justiça de que não seria capaz de fornecer, por motivos técnicos, o conteúdo das mensagens solicitadas", diz.

Os artigos 13 e 15 do Marco Civil da Internet estabelecem obrigações para os provedores de acesso (empresas operadoras de internet) guardar e fornecer por um ano os registros de conexão e, para os provedores de aplicações (caso do WhatsApp), por seis meses.

O parecer do pesquisador chegou a "identificadores" sobre o primeiro upload dessas fake news, que, segundo ele, permitem ao WhatsApp localizar os registros. Não se trata de revelar conteúdo, que não fica nos servidores da plataforma, mas de trabalhar com metadados (dados por trás desse conteúdo).

"É tecnicamente possível obter, via judicial, informações sobre a origem de uma mídia digital enviada ou encaminhada na plataforma WhatsApp. Essas informações incluem o número do celular associado, a hora do acesso e o endereço IP do usuário que realizou o primeiro envio dessa mídia para a plataforma. Mídias digitais, tais como fotos e vídeos, encaminhados entre grupos e entre diferentes usuários dentro da plataforma WhatsApp preservam a capacidade de rastreamento ao usuário de origem", afirma o relatório recebido por Procuradoria e PF.

Segundo Freitas, a solicitação judicial ao WhatsApp deve ser embasada tecnicamente a respeito do funcionamento da plataforma, porque assim se evita que a empresa diga que é inviável atender ao pedido.

Como o IP identifica a máquina, seria ainda necessário aprofundar a investigação para encontrar o usuário real.

Nos EUA, o WhatsApp já forneceu esses metadados ao FBI (polícia federal americana) algumas vezes, mediante ordem judicial durante investigação de crimes.

Não é possível dizer se uma pessoa repassou um vídeo ou imagem que veio originalmente do Facebook ou por email.

Mas é possível identificar a primeira pessoa que fez o upload de um conteúdo no WhatsApp. Por mais que não tenha criado o conteúdo, essa pessoa é chave na disseminação — e pode ser um IP de uma agência de marketing ou alguém ligado a algum partido.

Entenda as suspeitas envolvendo o uso do WhatsApp na eleição

O que está em apuração na Polícia Federal?

Um inquérito foi aberto pela PF após a Folha revelar, no dia 18 de outubro, que empresários impulsionaram disparos por WhatsApp contra o PT na campanha eleitoral. As agências que prestavam o serviço eram a Quickmobile, Yacows, Croc Services e SMS Market. A Procuradoria-Geral da República, à época, defendeu a apuração para identificar se a integridade do processo eleitoral tinha sido afetada. A investigação ainda não foi concluída

Quais foram os desdobramentos da reportagem?

No dia seguinte à publicação da reportagem, o WhatsApp, que pertence desde 2014 ao Facebook, bloqueou contas ligadas às quatro agências. Anunciou ainda que baniu centenas de milhares de contas em uma tentativa de conter spam e notícias falsas. Jair Bolsonaro na época negou envolvimento em qualquer irregularidade e disse não ter controle sobre o que empresários apoiadores fazem

Um candidato pode fazer campanha usando o WhatsApp?

Sim, mas as regras previstas em lei precisam ser seguidas. O político pode divulgar propagandas e seus apoiadores podem repassar as mensagens, desde que isso não envolva pagamentos nem sejam usados meios tecnológicos para burlar o sistema do WhatsApp (com o uso deliberado de diferentes chips, por exemplo)

Quem pode receber os conteúdos?

A lei impede que o candidato compre listas de telefones com a intenção de disparar mensagens em massa. O político só pode usar contatos que tenham sido fornecidos pelos donos dos números e que façam parte de base de dados do partido ou do próprio candidato. Empresas estão proibidas pelo Supremo Tribunal Federal de financiar despesas de campanha

O que diz o relatório produzido por Miguel Freitas?

Freitas, especialista em telecomunicações da PUC do Rio, rastreou um total de 277 grupos de WhatsApp e identificou 16 notícias falsas de grande circulação na campanha. O relatório chegou a identificadores que podem apontar a origem de vídeos ou imagens que circularam na eleição

Patrícia Campos Mello
No Fe-lha

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Liberação de armas transfere ao povo obrigação do governo

A pesquisa do Datafolha, divulgada nos últimos dias, “sugere descolamento entre a agenda do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL) e a opinião pública brasileira”, como afirmam os diretores do instituto de pesquisa Mauro Paulino e Alessandro Janoni, em artigo publicado nesta terça-feira (15). A população reprova medidas como o ataque às leis trabalhistas e à previdência social, às terras indígenas, a subserviência aos EUA, e por aí vai.

Rádio Guaíba
Destaca-se, nessa discordância, a rejeição, pela imensa maioria da população – mais de 60% do total – da facilitação da posse de armas assinada nesta terça-feira (15) pelo presidente de extrema-direita. Decreto que transfere a responsabilidade do poder público para cada cidadão, que fica autorizado a ter posse de até quatro armas.

A lógica que está por trás desta decisão arriscada é a mesma que preside as ações ultra-liberais do capitão-mandatário: privatizar; transferir para a população a obrigação, que é do Estado, de garantir a segurança pública. Na mais radical lógica ultraliberal, ele propõe armar os cidadãos para garantir a segurança de sua vida e propriedade. Deixa assim de cumprir a obrigação do governo de garantir a segurança pública.

O tamanho da ameaça envolvida na facilitação do porte de armas é indicado pelos números de armas de fogo por habitante e a taxa de homicídios em países como o Brasil e os Estado Unidos. Ambos são campeões de violência, com a diferença de que no Brasil a posse de armas de fogo encontra maiores dificuldades do que lá. Calcula-se que nos Estados Unidos há 90 armas em cada grupo de 100 moradores; no Brasil são 8,8 armas para cada 100 brasileiros. Mesmo assim, no Brasil o número de assassinatos por armas de fogo é 10 vezes maior do que lá e chegou, no ano passado, a 62.500 mortos – maior do que em países onde há guerra civil aberta.

Este é o enorme risco, desprezado por Bolsonaro ao facilitar a posse de armas – a violência vai crescer, alertam especialistas como o ouvidor das polícias de São Paulo, Benedito Domingos Mariano. "A partir do acesso à arma, aumentará a violência. Quem deve andar armado são os agentes de segurança pública; esse decreto passa para a população uma responsabilidade do Estado, que deveria garantir a segurança pública."

A iniciativa malsã de Bolsonaro desperta a oposição de setores importantes da sociedade civil. O instituto Sou da Paz anunciou uma campanha pelo desarmamento a ser veiculada nos meios de comunicação. E alerta que apenas as pessoas de poder aquisitivo maior poderão ter armas em casa, dado o alto preço delas. E chama a atenção também para o risco de aumento nos feminicídios segundo Stephanie Amorim, do Sou da Paz, ter mais armas em casa pode levar a “desfechos trágicos para brigas fúteis” - e as vítimas poderão ser as mulheres, aumentando ainda mais a ameaça que a posse de armas significa. “em ambientes conflituosos, de violência doméstica, o problema tende a se agravar”, diz ela. Com razão – a irresponsabilidade da medida adotada pelo capitão presidente pode levar ao aumento das mortes por armas de fogo, resultando no aumento da insegurança dos brasileiros, e não no alegado aumento de sua segurança.


sábado, 12 de janeiro de 2019

Depois da meia-noite

Tive aquele sonho. De novo. Ele nunca muda. E ainda que eu não queira contar, eu conto, porque você pede, e eu sempre falo.

Ilustração - Keops Ferraz
Por *André Cordeiro

O começo é o mesmo: estou em minha cama, não conseguindo dormir. O relógio da cabeceira mostra que já passa da meia-noite. Por alguma razão, sinto medo. Medo de uma presença estranha nos cantos do meu quarto. Como se estivesse me observando, respirando.

Isso dificulta que eu me acalme, que respire direito, que pense. Prefiro ficar debaixo das cobertas. Não posso sair. Tento raciocinar, digo a mim mesmo que tudo não passa da minha imaginação, que no escuro é igual na luz, nada muda. Mas é mentira.

Nada, nada vai me fazer achar que estou sozinho. Sei que não estou. Pelo menos não naquela noite.

O mais sensato seria permanecer ali. Mas você já ouviu esse sonho, sabe que não é isso que acontece. O barulho de um vaso se quebrando vem da sala num eco sibilante. Aquele som ressoa e prolonga-se até minha cabeça não aguentar de tanta dor. Quando ele para, noto algo errado: eu não tenho um vaso.

Nenhum vaso.

Decido sair da cama. Não acendo nenhuma luz, guio-me pela parede, conheço aquele apartamento muito bem. Abro a porta e sigo pelo corredor. Os móveis estão todos em seu devido lugar. Aquela estranha presença que havia sentido volta, porém com mais intensidade. Algo parecido com uma respiração rouca vem da sala. Ela é ritmada.

Avanço.

Ela aumenta.

Acelera.

Aumenta a cada passo que dou, a cada passo que estou mais próximo da sala. Volto a tremer. Minhas pupilas dilatam. Não quero olhar. Não posso. Tem alguma coisa ali, algo me observa.

Tem alguém ali.

Não consigo me conter. Preciso ver.

E vejo.

Ao fundo, numa poltrona, uma figura repousa. Está com as pernas cruzadas. Parece ser um homem de terno. É um homem. Sua pele é pálida. Vejo que ele sorri, mas só isso. Porque do nariz para cima só há sombra, como se tivesse apenas metade do seu rosto. Como se os dentes flutuassem no escuro.

Fico sem reação. Quando tento voltar ao quarto, ele solta uma risada. Ela me prende ao chão. O homem gesticula com os dedos, indicando para que eu sente próximo a ele. Não consigo fugir. Obedeço.

Tento não entrar em pânico. E por mais que eu deseje que aquilo seja mero delírio, o homem de terno parece mais real a cada passo. E aquele sorriso não fecha.

Quando sento, fico de frente a ele. O sorriso continua.

Encaramos um ao outro. Não consigo me mover. O seu sorriso abre-se ainda mais.

Até que ele me surpreende. Ele me faz uma pergunta, “o que você sonhou na noite passada?”. Eu respondo que é o mesmo sonho, que estou em minha cama, que ouço um barulho, que vou até a sala, que encontro um homem de terno e que ele me pergunta o que eu havia sonhado na noite passada.

“Como você sabe que sempre é um sonho?”. Porque o homem de terno sempre me pergunta o que eu sonhei na noite passada, que depois me faz essa mesma pergunta, que depois pergunta como eu gostaria de morrer.

Eu respondo que não penso na morte, que não me importo. Ele diz que é mentira. “Mentiroso, mentiroso, mentiroso”.

Ele se aproxima de mim. Me abraça. Suas mãos cravam em minhas costas. Ele volta a rir. E eu rio também. Nossas risadas ressoam em uníssono. Meu sorriso se torna o dele. Minha pele fica pálida. Meu corpo entorpecido.

Sento em sua poltrona.

Encaro a negritude da sala, sorrindo.

E espero por mim mesmo aparecer, para que eu possa me perguntar o que eu havia sonhado na noite passada.


*ANDRÉ CORDEIRO
Nasceu em São Paulo-SP (1993). É formado em Direito pela PUC-SP, trabalha como repórter e escreve nas horas vagas. Já publicou um conto na Revista Ponto da Editora SESI-SP e escreve poesias e frases no Instagram @andremmcordeiro

No Vacatussa

REVISTA #16

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Paisagem roubada

Da sua casinha de vão único, ele vê um mundo fatiado através do basculante. É um homem sem horizontes. Logo ali começa o mundo do vizinho, com uma parede de tijolo vermelho enclausurando seu olhar resignado. Mais que dono de uma casa, sempre quis ser dono de um quintal com uma mangueira, onde ele moleque se pendurava para chupar a fruta e brincar a vida. É um homem de outro tempo, do tempo dos quintais.

Por Joana Rozowykwiat*

Ilustração: Matheus Asfora

Percorre as ruelas do progresso inconcluso, desvia dos fedores pelo caminho, algumas nesgas de céu ardem na sua cabeça. Nenhuma árvore lhe protege. Nenhuma beleza lhe enche os olhos. Entra no ônibus e, do corredor espremido, só avista coisas e gentes pela metade. Vê meia menina, meio velho, meio prédio, outro meio prédio e outro e outro. Um cachorro inteiro. Meio tronco de ipê, ele imagina, sem conseguir mirar a copa. Ouve buzina, freio, bate-estaca, o barulho da catraca e a voz desmedida que sua companheira de viagem lança ao telefone.

Quando chega ao seu destino, já está cansado. Presta atenção às florzinhas coloridas que brotam do jardim de um prédio de luxo e sorri. No trabalho, troca de roupa e entra no elevador. Acompanha com os olhos os andares de um edifício que se revela, parece infinito. Consegue ver, lá dentro, em cômodos empilhados, uma senhora sentada no sofá, um homem à frente do computador, muitas cortinas fechadas que enclausuram outros olhares resignados. Fios e antenas enfeiam o teto das coisas.

Quando chega ao último andar da construção, ele sente certo orgulho. Vê o cinza a seus pés. Vê inteiro. Vê a cidade como ela é, tão distante. Tão sufocada. Um amontoado de concreto, motores e passos apressados. Mas ele nem liga. No topo, ele tem o céu. Tem o vento. Fecha os olhos e inventa ali a sua mangueira carregada de manga espada. Sente até o cheiro.

Volta por um instante a ser um homem com horizonte. E vem uma alegria temporária. Porque não é seu aquele horizonte. Porque construiu com cimento, tijolo e suor a paisagem de outra gente. Mas ele nem pensa muito nisso. Quer aproveitar enquanto pode aquela imensidão. Quer estar por cima por alguns momentos. Curte um pouco a vida nas alturas, antes de voltar para sua realidade operária. Antes que se ouça mais um bate-estaca na vizinhança. Antes de descer para o seu mundo fatiado. É um homem como muitos, em uma cidade para poucos.

*Joana Rozowykwiat é jornalista, especialista em jornalismo político e econômico e integrou a equipe do Portal Vermelho. É autora do livro Subversivos – 50 anos após o golpe e tem contos publicados na coletânea Recife conta o Natal I (2007) e no Suplemento Cultural Pernambuco. Integra o Vacatussa.

Fonte: Vacatussa

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Câmara Cascudo: Descobridor do Brasil

Dentre os tantos que se dedicaram a estudar o povo brasileiro, gosto de destacar três nomes, que deram gigantescas contribuições para entendermos a história e a formação do nosso povo, e que colocaram esse povo como centro das suas preocupações.

Ilustração: Jô de Oliveira
Por Joan Edesson*

O primeiro desses estudiosos é o cearense João Capistrano de Abreu, responsável por introduzir o povo na nossa historiografia, que até ele se resumia aos grandes feitos das elites, das classes dominantes. O segundo é o mineiro Darcy Ribeiro, que compreendeu a unidade do povo brasileiro estudando a sua diversidade. Povo uno e único, com uma complexa e rica diversidade, na formulação dialética do mestre Darcy. O terceiro é o potiguar Luís da Câmara Cascudo, o que talvez mais fundo mergulhou no Brasil para conhecer os brasileiros.

Três mestres sertanejos, já que o mineiro Darcy nasceu em Montes Claros, no norte de Minas, sertão do polígono das secas. Se devemos a Capistrano o pioneirismo no trato do povo como protagonista da história brasileira, devemos a Darcy a compreensão da nossa unidade. Mas foi Cascudo aquele que, léguas adiante de todos, melhor compreendeu o nosso povo, o brasileiro que ele dizia ser o melhor produto do Brasil.

O provinciano incurável que se recusava a deixar o Rio Grande do Norte, pois “alguém deveria ficar estudando o material economicamente inútil para poder informar dos fatos distantes na hora sugestiva da necessidade”, escreveu 150 livros, 300 artigos e 1.500 cartas. Era um escritor compulsivo, voluptuoso, um homem que paria a palavra. Só é possível entender tal voluptuosidade literária buscando as motivações de Cascudo para escrever tanto e sobre tantas coisas:

“Queria saber a história de todas as cousas do campo e da cidade. Convivências dos humildes, sábios, analfabetos, sabedores dos segredos do Mar das Estrelas, dos morros silenciosos. Assombrações. Mistérios. Jamais abandonei o caminho que leva ao encantamento do passado. Pesquisas. Indagações. Confidências que hoje não têm preço. Percepção medular da contemporaneidade.”

Cascudo buscou incansavelmente a história de todas as coisas do campo e da cidade, como dizia. Alcançou muita coisa, mas tanta, que o poeta Patativa do Assaré, sabiamente, afirmou que “não há em nosso universo/ quem possa dizer em verso/ o que ele em prosa escreveu”.

Cascudo vaquejou a memória dos “brasis” escondidos dentro do grande Brasil, e de lá voltou com o mais completo panorama que um único homem traçou sobre o nosso povo. Seu Dicionário do Folclore Brasileiro, sozinho, já valeria por uma existência. Sua História da alimentação no Brasil, se fosse sua única obra, já bastaria para imortalizá-lo. Quando foi a África, para pesquisar sobre as origens da nossa alimentação, um jornalista indagou-lhe sobre o motivo de sua presença ali. A resposta do mestre veio carregada de poesia: “Vim ver o sol se pondo no mar”.

Creio que o grande mérito de Cascudo foi exatamente o de conseguir uma abrangência tal nos seus estudos sobre o povo brasileiro, que pouquíssimos aspectos foram deixados de fora. Da rede de dormir aos jangadeiros, vaqueiros, cantadores, passando pelos mitos, superstições, costumes, até as tradições da pecuária e os contos populares trazidos de Portugal, quase nada escapou ao olhar arguto do mestre.

Seu interesse não esbarrou apenas no “folclore”, como por vezes se cai na tentação de reduzir a sua obra. Aliás, aos que o tratavam como “folclorista”, com certo reducionismo, com certo menoscabo, Cascudo deu uma resposta deliciosa: “Faço questão de ser tratado por esse vocábulo que tanto amei: professor. Os jornais, na melhor ou na pior das intenções, me chamam folclorista. Folclorista é a puta que os pariu”.

Cascudo estudou os mais variados aspectos da nossa história, as contribuições portuguesa, holandesa, francesa, africana, indígena. Estudou sobre a presença de mouros e judeus na nossa cultura, escreveu sobre Dante Alighieri e a tradição da nossa cultura popular, pesquisou e escreveu sobre a cachaça, o açúcar, foi poeta e crítico literário.

Estudou sobre a religião, preocupado em descobrir como o povo ressignificava os ensinamentos religiosos, tanto nas práticas oficiais quanto nas manifestações religiosas populares, nos oratórios das camarinhas e nas procissões, nos cultos públicos e nos terreiros escondidos.

Cascudo estudou os nossos gestos, nossa forma de olhar, o comportamento do nosso corpo, como elementos da nossa identidade cultural e do nosso dizer, da nossa afirmação cultural. Para os apreciadores da famosa “água que passarinho não bebe” Cascudo escreveu um Prelúdio da cachaça, pesquisa minuciosa, saborosa como tudo o que o mestre fazia.

Cascudo foi, sem dúvida, o descobridor do Brasil. Poucos conseguiram, como ele, se aproximar daquilo que poderíamos chamar de “alma” brasileira. Alma não em um sentido subjetivo e metafísico, mas como a soma dos elementos constitutivos da nossa cultura mestiça e das nossas tradições forjadas num cadinho de múltiplas influências. Essas múltiplas influências, forjadas nesse caldeirão de alquimia chamado Brasil, deram origem ao povo uno de que nos falava Darcy Ribeiro.

Pois foi esse povo uno o único objeto de estudo de Câmara Cascudo. Sem sair do Rio Grande do Norte, sem jamais se afastar da sua terra Natal (com trocadilho e tudo), Cascudo estudou e descobriu os inúmeros brasis que formam o nosso país. Com tanto amor pelo povo, não soa estranha a sua afirmação de que o melhor produto do Brasil é o brasileiro. Plenamente convencido disso, Cascudo dedicou sua vida ao estudo e ao entendimento desse povo.

*Joan Edesson de Oliveira é educador, Mestre em Educação Brasileira pela Universidade Federal do Ceará.


quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Sassá Mutema, o mito de 30 anos atrás

A novela “O Salvador da Pátria” comemora 30 anos. Ela ajudou a criar o clima em que foi eleito o “mito” Fernando Collor de Mello.

Foto: Reprodução

Por José Carlos Ruy*

Sassá Mutema – quem se lembra dele? Na quarta-feira completam-se 30 anos que foi ao ar, pela primeira vez, pela Rede Globo, a novela da qual foi protagonista – “O Salvador da Pátria”, que estreou em 9 de janeiro de 1989 e prendeu a atenção dos brasileiros até 11 de agosto daquele ano, oito meses depois.

Sassá Mutema foi o “mito” em uma trama que – como hoje – envolvia políticos corruptos, jornalistas demagógicos e sem escrúpulos, adultério, narco-tráfico e crime organizado. Trama da qual emerge o bóia-fria Sassá Mutema como uma espécie de reserva moral, que se torna líder político e encarna a salvação do país.

Novela que contribuiu, naquele ano que foi uma encruzilhada na história brasileira, para criar o clima de “combate” à corrupção no qual foi eleito o segundo mito que ocupou a presidência da República – Fernando Collor de Mello, que se apresentava como um out-sider da política, capaz de derrotar a hiperinflação (superior a 1200% em 1989) com um só tiro!

O primeiro mito a receber dos brasileiros a presidência da República havia sido o efêmero Jânio Quadros, em 1961, foi eleito defendendo um programa de austeridade e luta contra a corrupção semelhante ao de Collor e, hoje, ao do terceiro presidente-mito, Jair Bolsonaro.

O que é um mito? É uma história de caráter simbólico, à margem da realidade, que supõe um herói com poderes suprahumanos capaz de conduzir os destinos da humanidade à margem da ação prática dos demais seres humanos. Que age sozinho, guiado apenas por uma pretensa sabedoria superior e por seus poderes. Que, por ação mágica, pode transformar a realidade.

Isso pode ser muito bonito em lendas ou histórias que relatem ficcionalmente acontecimentos que teriam ocorrido no passado.

Na vida real “mitos” não existem. O que existe é a realidade concreta da vida humana, com seus interesses e a imposição de atender a necessidades fundamentais de comer, beber, abrigar-se, cuidar dos filhos, da saúde, educação, e tudo aquilo que a vida impõe. E obter, pelo trabalho – pela ação prática - os recursos para realizar estas tarefas.

Exige-se do governo , assim, não ações mágicas, míticas, mas programas concretos que garantam o desenvolvimento, empregos e renda para todos. E isso se faz com trabalho, dedicação ao bem comum, ações voltadas para as necessidades sociais, e não apenas para atender à ganância dos poderosos, do capital.

 *José Carlos Ruy é jornalista, escritor e mebro da equipe do Portal Vermelho


terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Da série: "NORDESTINOS GENIAIS" ou "PRA ENCHER O SACO DE QUEM DETESTA CULTURA E NORDESTINO"

Por: Gervásio Castro Neto.

Copiei do face do chargista Gervásio Castro Neto

Máximas de Ariano Suassuna:


"Os doidos perderam tudo, menos a razão. Têm uma (razão) particular. Os mentirosos são parecidos com os escritores que, inconformados com a realidade, inventam outras."

“Eu não tenho imaginação, eu copio. Tenho simpatia por mentiroso e doido. Como sou do ramo, identifico mentiroso logo.”

“A tarefa de viver é dura, mas fascinante.”

“A humanidade se divide em dois grupos, os que concordam comigo e os equivocados.”

“Não sou contra muita coisa que disseram que sou. Já publicaram algo que eu teria dito e aí vieram me dizer: isso que o senhor disse é um absurdo. Aí eu respondo: é um absurdo, mas não fui eu que disse.”

“A massificação procura baixar a qualidade artística para a altura do gosto médio. Em arte, o gosto médio é mais prejudicial do que o mau gosto… Nunca vi um gênio com gosto médio.”

“Arte pra mim não é produto de mercado. Podem me chamar de romântico. Arte pra mim é missão, vocação e festa.”

“Dizem que tudo passa e o tempo duro tudo esfarela.”

“Não existe arte nova ou velha, só boa ou ruim.”

“Não troco o meu “oxente” pelo “ok” de ninguém!”

“O sonho é que leva a gente para frente. Se a gente for seguir a razão, fica aquietado, acomodado.”

“O otimista é um tolo. O pessimista, um chato. Bom mesmo é ser um realista esperançoso.”

“Que eu não perca a vontade de ter grandes amigos, mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles acabam indo embora de nossas vidas.”

“Quem gosta de ler não morre só.”

“Eu tenho antipatia por esse negócio de neoliberalismo, que está tornando o Brasil tedioso. Nós tínhamos muitos defeitos, mas não esse do tédio. Vejam, por exemplo, o jeito que a Seleção Brasileira jogava futebol e veja a covardia de hoje.”

"A meu ver, enquanto houver um miserável, um homem com fome, o sonho socialista continua."

"É muito difícil você vencer a injustiça secular, que dilacera o Brasil em dois países distintos: o país dos privilegiados e o país dos despossuídos."

"Tem gente que não gosta de adjetivo em texto. Eu confesso que não sei escrever nada sem adjetivo."

"Acredito que toda arte é local, antes de ser regional, mas, se prestar, será contemporânea e universal."

"Todo mundo diz que cachorro gosta de osso, mas eu digo que gosta é de comida, como todo mundo. Se oferecerem osso e filé, qual o cachorro prefere?"

"A globalização é o novo nome do imperialismo, e o gosto médio é uma peste, é muito pior do que o mau gosto."

"Sou um escritor de poucos livros e poucos leitores. Vivo extraviado em meu tempo por acreditar em valores que a maioria julga ultrapassados. Entre esses, o amor, a honra e a beleza que ilumina caminhos da retidão, da superioridade moral, da elevação, da delicadeza, e não da vulgaridade dos sentimentos."

"O autor que se julga um grande escritor, além de antipático é burro, imbecil. Um escritor só pode ser julgado depois da sua morte. Muito tempo depois."

"Tenho duas armas para lutar contra o desespero, a tristeza e até a morte:
o riso a cavalo e o galope do sonho. É com isso que enfrento essa dura e fascinante tarefa de viver."

*ARIANO VILAR SUASSUNA - Preeminente defensor da cultura do nordeste do Brasil, dramaturgo, romancista, ensaísta, poeta e professor.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Pré-lançamento do livro A Colônia Paranavaí, será neste sábado 12 de Janeiro no Porto Maringá

CONVITE



Convidamos você professor e estudante de história do extremo noroeste do Paraná para participar conosco do pré-lançamento do livro "A COLÔNIA PARANAVAÍ: da 'Revolução' de 1930 ao Golpe Civil-Militar de 1964" que acontecerá no dia 12 de janeiro próximo (sábado), às 15h, na Pousada e Restaurante Rio Brilhante, no Porto Maringá em Marilena-PR.

Os autores:

Maurílio Rompatto
Hortência Danielli Scaliante
Adriana de Carvalho Medeiros
Cássio Augusto Guilherme
João Paulo de Medeiros Reggiani


O livro aborda a formação histórica das 21 localidades que surgiram da divisão e da [re]ocupação da terra na Colônia Paranavaí e que atualmente constituem-se nos municípios de Paranavaí, Guairaçá, Tamboara, São Carlos do Ivaí, Paraíso do Norte, Nova Aliança do Ivaí, Mirador, Amaporã, Planaltina do Paraná, Santa Isabel do Ivaí, Santa Mônica, Querência do Norte, Terra Rica, Santa Cruz de Monte Castelo, Nova Londrina, Marilena, Diamante do Norte, Itaúna do Sul, Loanda, Porto Rico e São Pedro do Paraná. 


O livro custa 40.00 reais adquira com os organizadores Maurílio Rompatto ou Cassio Augusto Guilherme  ou por 47,90 no site da Editora CRV.
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