Fontes não oficiais falam em impacto de 30% sobre as
exportações brasileiras de carne de frango; retaliação ao novo governo não é
descartada.
Foto: Agência Brasil |
No Jornal GGN
A Arábia Saudita desabilitou 33 dos 58 frigoríficos da lista
dos exportadores brasileiros de carne de frango para o país, entre e eles a BRF
e a JBS.
Segundo informações da coluna de Mauro Zafalon, na Folha, um
dos motivos seriam irregularidades identificadas por técnicos de uma missão
árabe em alguns frigoríficos brasileiros. Outro, é a busca da Arábia em reduzir
a dependência de proteína brasileira, mas não está descartada uma pressão
econômica sobre as manifestações do presidente Jair Bolsonaro de transferir a
embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém, em Israel.
Jerusalém é reivindicada como capital da população árabe e
judia, que entraram diversas vezes em conflito por causa do controle do espaço,
considerado sagrado tanto na religião dos judeus, quanto na religião muçulmana.
Fontes não oficiais do Ministério da Agricultura disseram à
Folha que o corte representará uma queda de até 30% no volume de exportações de
carne de frango do Brasil. Já o presidente da ABPA (Associação Brasileira da
Indústria de Proteína), Francisco Turra, disse que alguns dos frigoríficos
desabilitados já não exportavam para a Arábia, sem informar o quanto a decisão
irá afetar no volume das exportações.
A Arábia Saudita é considerada a maior exportadora do
produto brasileiro. Em 2018, importou 486,4 mil toneladas, 14% do volume total
da carne de frango vendida para fora. O segundo maior comprador é a China, que
comprou 438 mil toneladas no ano passado.
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