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segunda-feira, 27 de junho de 2022

AQUI NÃO NOS RASGAM SEDAS

 Pertencemos à camada mais populosa da sociedade, onde a verdade se externa nua e crua, onde as dificuldades estão presentes e a palavra NÃO nos acompanha constantemente.

Aqui o buraco é mais embaixo, caminhamos lado a lado com a injustiça. E as conquistas quando as temos, chegam através de muita capacidade pessoal, muito equilíbrio e força para se levantar das puxadas de tapete, os triunfos se os temos, vem com muito peito e muita raça.

Desdobramos-nos dia após dia para driblamos a forte zaga do sistema excludente, somos oprimidos, escravizados. Somos matéria prima, mão-de-obra barata para o benefício de uma outra camada abastada e deleitosa.

Somos a parte da sociedade onde existe um povo guerreiro, onde estão os verdadeiros heróis, onde com sol, chuva e vento, pessoas escrevem a sua existência. Existência esta, que poderia ser muito mais longeva e qualitativa, não fosse a falta de dignidade que nos mata a míngua sem nos assistir com a justiça a qual merecemos.

Aqui não nos rasgam sedas, não vivemos rodeados por bajuladores. Ai daqueles que aqui estão se por ventura mostrar-se insatisfeitos. Não nos é dado o direito á resistência, somos treinados a pacificação, somos adestrados a aceitarmos tudo em perfeita ordem, pois desde a nossa mais terna idade, estamos cientes que devemos ser ordeiros, pois a ordem é quem garante o progresso daqueles que estão onde não estamos.

Somos os excluídos dos excludentes. Não está para nós a parte boa do bolo, não desfrutamos das regalias que deliciam a poucos, somos peças, somos a plebe, somos o combustível que movimenta toda a máquina fazedora de riqueza.

Aqui, muitos bons médicos não serão médicos, muitos mestres, não serão mestres, muitos grandes profissionais não o serão, tudo pela falta de oportunidade, tudo pelo sistema cruel que nos cala e que enterra bons e verdadeiros talentos.

A verdade nauseabunda, revoltante e deprimente é esta: Foi assim com nossos antepassados, assim nós somos e assim serão nossos filhos, netos e toda geração futura. Estamos todos aprisionados, fadados ao fracasso de um beco sem saída.

Teremos uma esperança?
Talvez, talvez um dia apareça uma nova realidade, um novo sistema miraculoso que nos tire da lama a qual estamos atolados e que faça cair por terra toda realidade opressora, mas isto são apenas esperanças e esta parte da sociedade a qual nós estamos incluídos, a muito se alimenta de esperanças vãs. Até lá o povo continuará escrevendo sua sobrevivência, munidos de muita fé e muito sonho, horas acreditando no impossível e desta forma tirando forças para continuar existindo, assim é e assim será, desde que o mundo é mundo.

Por Mateus Brandão de Souza, graduado em história pela FAFIPA e sobrevivente. 

sábado, 25 de junho de 2022

MEDO

Há vários tipos de medo, medo da solidão, medo da morte, do desemprego, medo de perder um grande amor, medo da noite, da chuva, e até de assombração...


Há aqueles que tem medo da velhice, esse talvez o mais tolo de todos os medos, pois quem não envelhece, morre jovem. Outros tem medo da vida e se desfazem dela, alguns tem medo do nada, ainda há outros que tem medo de tudo. Vivemos cercados por medrosos, é unânime, cada um de nós possuímos nossos medos guardados e alimentados em nossa intimidade.

No decorrer da vida, também deixamos pra trás muitos medos, mas também conservamos muitos outros e nunca nos desvencilhamos deles.

Ser prudente não é ser medroso, é saber avaliar as conseqüências e policiar nossas ações, mas o medo desmedido, nos impede de darmos passos importantes em nossas vidas, nos tornamos limitados e presas fáceis de oportunistas que incutem em nossas mentes, medos ilusórios e desta forma nos tornamos seres dominados e sem ação.

Não podemos ter medo de mudar, não podemos ter medo de seguir nossos anseios, o medo de acreditar, de buscar novos rumos é o mais maléfico dos medos, ele nos impede de cambiarmos nossa realidade e nos deixa à mercê da monotonia e das mesmices nada convincentes e pouco sedutoras. Não podemos deixar que o medo nos escravize. As evoluções pessoais e sociais, só acontecem, quando temos a coragem de darmos os primeiros passos, enquanto tivermos medo não evoluiremos, não atingiremos nossos objetivos.

Coragem, não deixe de lutar pela materialização dos seus sonhos, a perseverança e a persistência são passos importantes para alcançarmos grandes objetivos. Desafie seus medos, a coragem te dará a liberdade.

Mateus Brandão de Souza, graduado em História pela FAFIPA

sexta-feira, 24 de junho de 2022

PRECONCEITO GEOGRÁFICO O QUE É, QUANDO ACONTECE?

 


É quando você hostiliza qualquer outro lugar que não esteja em torno da sua origem, do seu umbigo. O preconceito geográfico é como todos os preconceitos, a maneira visível do homem expressar a sua condição de  ser humano não evoluído.

No Brasil o assunto ainda fica mais sério. Por ser um país de dimensão continental, é comum determinada região do mesmo país, hostilizar uma outra, pelo fato desta ou daquela, não fazer parte dos moldes que eles, os preconceituosos,  acham ideal para o desenvolvimento da nação.

Existem os separatistas que brigam por desmembrar determinada região do resto do país, pois assim, julgando-se desenvolvidos e superiores, formariam uma terra próspera, 'sem os problemas sociais" que compõe todos os países, independente de sua dimensão territorial.

Não se dão conta que problemas sociais existem, devido ao sistema capitalista, não necessariamente pela posição que este ou aquele estado ocupa no mapa. Não se dão conta,  os separatistas, que eles já oficializaram a separação Sul e Nordeste,  ela está sacramentada no preconceito que os componentes de uma região dispensam  para  uma outra, onde as condições climáticas acrescentam fenômenos naturais que nada tem a ver com superioridade ou inferioridade de uma raça única. Neste país e no mundo todo, somos a raça humana.

Os separatistas daqui, muitos deles, julgam e sentenciam outras regiões do país, como se possuíssem conhecimento de causa sobre elas, sentenciam norte e nordeste como os atrasados que freiam o desenvolvimento da região sul e sudeste, que segundo eles, carregam o país inteiro nas costas.

Vale lembrar que o preconceito geográfico é um problema social crônico e que lamentavelmente está inserido em muitos diálogos, dia após dia, percebemos este fascismo impregnado dentro das nossas casas, através da mídia, através de políticos ou autoridades que disseminam um discurso construído e que equivale a opinião de uma classe que não aceita a igualdade social.

Desse meio germinam-se na política, os Bolsonaros da vida, na mídia, os Boris Casóys e tantas outras personalidades que de uma forma ou de outra, destilam seus preconceitos equivalentes aos mesmos que se julgam superiores por terem nascido nesta ou naquela condição.

O preconceito geográfico é um câncer que corre nas veias do sistema gerador da marginalização humana. Os imbecis não percebem que ninguém se torna menos gente por nascer nesta ou naquela região do país. Somos todos iguais, não só no país, mas em todo o planeta, a separação está dentro das mentes infectadas pelo discurso falso e enganador de uma classe dominante e escravagista.

A distância geográfica entre sul e nordeste é menor que a distância psicológica que os moradores do sul têm pelos moradores do nordeste. Nordestinos ou Sulistas, Sul americanos ou europeus, asiáticos ou oceânicos, somos todos iguais, todos nós defecamos, todos nós adoecemos, todos nós morremos.

Sem essa de ficar se achando o mais cheiroso.

Abaixo o preconceito geográfico.

Mateus Brandão de Souza, graduado em História pela FAFIPA.

quinta-feira, 23 de junho de 2022

SOU VÍTIMA DA SAUDADE



Saudade é dor que nunca sara, é ela que pode parar de doer temporariamente, mas, sempre aparece, latejando, guardada nalgum canto da nossa lembrança.

Saudades, quem não as têm? Eu tenho muitas e cada uma tem a sua maneira de ser sentida, há aquelas gostosas que desperta na mente e refrigera a alma, porém, há aquelas que machucam que doem no peito parecendo arrancar um pedaço do nosso ego.

Ah! a saudade, esta chaga incurável que viceja nos meus devaneios, a saudade que desperta ao olharmos uma fotografia, um cenário, um lugar, saudade que chega aos repentes, nas horas de insônia. Saudade que te rejuvenesce, que te faz voltar à infância, saudade saudosa, que te trás nitidamente o rosto de quem já partiu, saudade...  Saudade de outros tempos, de outras épocas de momentos prazerosos.

Saudades, sempre as tenho, na calada da noite, em rodas de bate-papo, quando à tona referem-se a alguém que está longe, que já esteve, de épocas que já não voltam... Doces lembranças guardadas no íntimo dos privilegiados, destes que de alguma forma prenderam-se a um passado, a algo ou alguém que ficaram gravados em nossas reminiscências..

Saudades, até quando ela é boa até quando ela é má? Já soube de gente que morreu de saudade, alguns de tanto tê-la, enlouqueceram, há aqueles que as sentem, e ficam a suspirar um suspiro apaixonado por algo que já não é ou que está tardando a outra vez tornar a ser e estar.

Saudades, quem não as têm?

Tenho de todos os tipos, das casas que morei, de gente, de animais, das turmas de escola, de empregos, da faculdade, saudades da terna idade e até das coisas que não fiz, complicado ter saudade, ela se mescla entre as personalidades de mocinha e vilã, porém, todos a tem, ela está em todos os corações, até nos mais duros.

Saudades, onde estão suas raízes? No peito, na mente, naquilo que nos fez bem em algum momento...
Sou vítima da saudade, mas quem não é?

Mateus Brandão de Souza, graduado em História pela FAFIPA

quarta-feira, 22 de junho de 2022

 Uma variedade de pessoas, religiosos de todos os credos, de todas as denominações e até mesmo ateus já me afirmaram que uma hora ou outra pagamos por tudo aquilo que fizermos de ruim. Sendo assim, podemos dormir o sono dos justos, pois mais dias ou menos dias a justiça despontará valendo nossas mágoas e amenizando as nossas feridas.


Dizem que a vida nos prestará contas de todo mal que praticamos, dizem também, que toda soberba um dia cairá por terra devido às oscilações da roda da vida onde de tempos em tempos os extremos se invertem.

Não há tempo que não termine nem dia que nunca chegue, outro ditado popular também reza na seguinte crença de que quem planta ventos colhe tempestades. Oxalá que seja verdade, pois quantas vezes estivemos bem intencionados, plantando sementes boas, enquanto outros tantos nos davam em troca os frutos mortíferos da ingratidão e da perfídia?

No mundo cão somos vítimas de toda sorte de jogos sujos, as traições e as puchadas de tapetes nos confiscam a força da luta deixando-nos descrentes ou em dúvida se vale mesmo a pena sermos bons.

Vivemos em uma época onde as virtudes pessoais perderam seus valores, nosso caráter é medido de acordo com nosso poder material. É o montante do teu salário quem decidirá sobre o teu destino, sobre como você será aceito dentro da tua sociedade.

Não irão te deferir por tuas virtudes, o teu bom senso, tua boa intenção ou tua ótima conduta, não farão diferença. O que pesa na balança de uma sociedade com cidadãos vendidos é realmente o valor de tua conta bancária, olharão muito mais para a marca do teu carro e para a roupa com que estás vestido do que para o teu próprio caráter.

Está mais do que provado que você pode ser vigarista, podes andar contra ordem imposta pelos “senhores e senhoras da verdade”, nenhum mal te sucederá desde que teu dinheiro seja o suficiente para atrair a cobiça dos tantos avaliadores repletos de hipocrisia.

Porém, lembre-se, nem tudo está perdido, o consolo dos que são desprovidos de ansiedade é de que a justiça tarda mas não falha. Reza a crença que um dia todo esse vento que plantaram contra ti se converterá na mais forte tempestade que afligirá teus sádicos algozes.

Que eles colham em abundancia os frutos da erva daninha, que eles bebam do mesmo veneno que a ti ofereceram, só assim poderás ter enxugadas tuas lágrimas de sangue, fazendo justiça a todo mal que feriu tua alma, coração e mente.

Se assim o é, vamos esperar, pois as quedas são inevitáveis, os tombos tem sido a causa morte de todo o orgulho, e ninguém deixará de cumprir sua própria sentença.

O senso comum nos adverte, quem ri por último, ri melhor.

Pois estamos no aguardo, “pote tanto vai à fonte que um dia volta quebrado”. Deixe estar, deixe estar.

Mateus Brandão de Souza, graduado em História pela FAFIPA.

terça-feira, 21 de junho de 2022

Filho e peido, só suportamos os nossos

 

O amor extremo que certos pais dispensam a certos filhos é maléfico para a formação de ambos. Já nos diziam os sábios, o amor que encanta é o mesmo que cega.


Sendo assim, perdoe-nos senhores pais e senhoras mães, mas o fato é que muitos de vocês estão criando dentro de suas casas verdadeiros diabinhos. Seres descontrolados e sem educação que nem mesmo um exército de Super Nani conseguiria deixá-los dóceis.

Sem distinção de sexo, há certas crianças simplesmente anti-sociais, fedelhos sem o mínimo de escrúpulo e ao mesmo tempo, pais apáticos que por serem corujas demais com seus filhos, perdem toda noção de consideração e respeito para com as demais pessoas.

Quando os pais dessas crianças desregradas aparecem com essas criaturas para uma visita na casa de um amigo ou parente, a casa anfitriã e todos os seus moradores se estremecem, não bastasse a nenhuma educação dos pequeninos, eles ainda conseguem quebrar tudo que colocam as mãos, sem contar no festival de birra e atrevimento que os pestinhas fazem com as demais pessoas.

Essas crias desgovernadas, colocam em risco a paz entre a gente, na verdade eles colocam em risco a saúde de quem se vê obrigado a suportá-los, a irritação é tamanha que poucos são as vítimas que não ficam a beira de um enfarto. O pior de tudo isso, é que os pais de criaturas assim, acham tudo normal, que é coisa de criança, outros até riem da má criação de seus filhos, não sabem os miseráveis que é assim que se cria e se forma os delinqüentes.

Os pais cegos que criam filhos nessas circunstâncias, não tem um pingo de consideração com terceiros, seus filhos gritam, esperneiam, respondem, xingam e vociferam, querem tudo, não sabem esses pais e essas mães, que para quem não tem vinculo paterno ou materno com seus filhos, é um suplício suportá-los, suplício este que colocaria em xeque até a paciência de Jó.

Portanto senhores pais, façam um exame em suas consciências, revejam seus conceitos e princípios de educação e criação, por causa de seus filhotes “queridos”, as pessoas se distanciam e evitam manter contato com vocês. Tê-los por perto é um desprazer sem tamanho. A grande verdade é que o único prazer que uma visita de pais com crianças inescrupulosas proporciona é quando ela vai embora, não queira que o mundo olhe para os seus filhos com os olhos que vocês os vêem, tenham em mente a grande verdade do senso comum, “Filho e peido só suportamos os nossos”.

Mateus Brandão de Souza, graduado em História pela FAFIPA.

sexta-feira, 17 de junho de 2022

AS PANELINHAS

 

Sempre presente em empresas ou qualquer que seja o ambiente de trabalho, o famigerado grupo infalivelmente se forma para garantir estabilidade, confiança, promoções de emprego e salário e em outras vezes nem por estas intenções, mas unicamente por serem pessoas pervertidas, que se deleitam com a derrota e o revés alheio. O perfil do “paneleiro” em uma indústria ou empresa é o mesmo em qualquer lugar do mundo. Trata-se de um indivíduo egoísta, falso e mal intencionado contra todos aqueles que não fazem parte de sua impenetrável corriola.

São na verdade um câncer social as tais panelinhas, tumor inoperável que fustiga, deprime e mata suas vítimas paralisando-as fazendo com que seus talentos morram antes mesmo de se tornarem embriões.

O membro da panelinha é perseguidor, caluniador, age de má fé, é muitas vezes aquele conhecido indivíduo que usa as outras pessoas como degraus para atingir seu ápice. São os integrantes das panelinhas que covardemente armam as camas de suas vítimas. Tal qual o perigoso caçador que perfidamente ceifa a vida de sua presa.

É muito comum as puxadas de tapetes, onde as vítimas levam quedas de se estatelarem, quedas estas muitas vezes irrecuperáveis, tombos comprometedores na carreira de profissionais que tinham tudo para o sucesso, mas, foram alvos do mortífero veneno das serpentes que compõem este ninho peçonhento denominado panelinhas.

Quem nunca viu as panelinhas darem golpes fatais na espinha dorsal de uma vítima? Pois, que preste atenção nos convívios trabalhistas, onde a maldita ganância faz do homem um caçador de sua própria espécie. Onde o homem vê em seu semelhante uma ameaça para sua dignidade e seu ganha pão.

Por causa das panelinhas, muitos sucessos não aconteceram, é devido às panelinhas que muitos bons profissionais estão fora do mercado de trabalho, grande parte da má sorte da vida profissional de muitos, não está na incapacidade do mesmo, como assim apregoa a mente positiva, mas está muitas vezes, nos círculos maléficos formados dentro das empresas ou convívios sociais, onde o medo de perder o lugar ao sol faz com que o próximo lhe seja uma ameaça e desta forma extermina-lo é a única solução para garantir sua comodidade e bem estar.

É inadmissível para as panelinhas que idéias novas aconteçam, para as panelinhas, bom mesmo são os membros do seu grupo, pois estes fatalmente rezam na mesma cartilha e rigorosamente seguem a mesma linha de pensamento. Atentai-vos, pois as aves da mesma plumagem andam juntas... Pensemos nisso.

Mateus Brandão de Souza, graduado em história pela FAFIPA.

quinta-feira, 16 de junho de 2022

LOUCOS, MAS PENSAMOS

 


Mas todo mundo que é genial, nunca é descrito como normal” (Rita Lee – Hino dos malucos).

É evidente que para muitos somos tidos como anormais, nossos neurônios são incansáveis e indagações se despertam a todo instante em nosso cérebro. Estamos constantemente em conflitos de pensamentos, sofremos por não nos adaptarmos a todas as patifarias que nos são impostas e a todas as mesmices e também a todas as idiotices que querem que aceitemos sem que haja de nossa parte a indignação.

Somos loucos, malucos e perturbados, mas também como não haveríamos de ser, se há tanta coisa errada nos afligindo? Se ser louco é não ser condizente com as verdades forçadas, se ser louco é impacientar-se com as estruturas edificadas na areia, construídas apenas para enganar aqueles que não pensam, somos loucos com muito orgulho!

Enquanto tivermos nossa convicção mental fortalecida, vamos permanecer neste estado de inquietude, não viemos aqui para concordarmos pacificamente. Estamos para questionar, para problematizar e expor nossas conclusões.

Não nos conformamos com achismos, não nos importamos com opiniões pejorativas a nosso respeito em virtude de nossas inquietações, antes nos sustentamos em nossos conceitos, que estão sempre voltados ao propósito de resistirmos ao máximo às imposições daqueles que intentam roubar nossas consciências.

Não nos conformamos com o lixo, com a pequenez de espírito e com a falta de respeito, não toleramos aqueles intencionam nos usurpar, sempre haverá de nossa parte a manifestação de revolta.

Nunca estaremos aptos a aceitar a vida de gado, somos a parte preocupante da sociedade, somos os evitados, nossas idéias podem influenciar outros tantos curiosos com mentes também repletas de questionamentos.

Somos os loucos porem nós pensamos, e não é tudo que nos transmite confiança, aliás, pouquíssimas coisas não nos despertam cautela. Importamos-nos sim com a falta de vergonha, por parte daqueles que tentam posar como homens do bem e que atribuem a nós o mal e o perigo.

Somos loucos, porém pensamos, pensamos constantemente, zelamos para não sermos levados por lorotas, não nos calamos diante das injustiças, estamos sempre prontos para quando nos convier, darmos nosso parecer. Nada escapará da nossa avaliação estamos para filtrar o bom e deitar fora o ruim.

Não percam tempo tentando nos aquietar, somos a pior de todas as pragas no terreno dos que semeiam a escravidão de consciência. Nossa semente proliferará nas gerações contemporâneas e vindouras. Somos seres limitados, no entanto nossas idéias, nosso inconformismo, tem atravessado os tempos e sempre haverá soando como buzina infernal, o grito daqueles que resistem aos grilhões dominantes.

Nada há de calar o grito dos que não se contentam com o descaso e a falta de dignidade, jamais nos conformaremos com o pouco, não aceitaremos nunca que o domínio contrário a nossa liberdade de expressão e pensamento venha prevalecer contra os nossos princípios. Estaremos sempre observando, pensando e avaliando.

Embora tentem atribuir características amargas à nossa personalidade, aqueles a quem nos tem estreita amizade sabem que não somos assim, apenas não somos dóceis contra os inescrupulosos que tentam agir conosco, como agem, repletos de glória sobre os indefesos que se deixam enganar de forma irracional.

Somos loucos sim, porém nós pensamos, e toda saúde de nossa mente, nos fará parecer anormais diante daqueles que tem traves em seus olhos. Sendo assim, categoricamente não iremos agir com normalidade diante daquilo que arrisque nossa liberdade e nos confisque a amplitude de nossa visão.

Abaixo os alienadores, os usurpadores. VIVA NÓS OS LOUCOS, com muito orgulho.

Mateus Brandão de Souza, graduado em História pela FAFIPA.

quarta-feira, 15 de junho de 2022

Esperanças vãs

 

O sonho bonito do bem comum onde viveremos todos em harmonia, onde a justiça vá de encontro aos interesses coletivo não passará de sonho.
Histórias de faz de conta, quimeras, onde cada vez mais perderá o sentido na cruel realidade formada por seres vulneráveis e corrompidos que sempre buscarão seus próprios interesses.

A realidade onde a dignidade abrace todos os cidadãos é cada vez mais inviável, nunca aconteceu e jamais acontecerá. A raça humana com seu modo de fazer política, jamais será capaz de fazer valer os princípios do bem comum. O discurso de que os interesses coletivos serão defendidos a qualquer preço, é lenda e mito, vividos somente no imaginário de sonhadores e enganadores. Esperanças inalcançáveis que servirão sempre como esteios para sustentar ou garantir a ascensão e a permanência de alguém ou alguns no domínio desta máquina falsária denominada política.

Os homens que regem o poder ou aqueles que possuem esta pretensão, buscarão primordialmente seus próprios interesses, como também, os interesses daqueles que lhes tem estreita aproximação. Pela ganância em chegar ao posto almejado em sua candidatura estes homens se unirão ou se afastarão uns dos outros como melhor lhes convier.

O que importa é o caminho mais curto para suas realizações pessoais, os que outrora eram inimigos, hoje se abraçam, quem ontem era apontado como demônio, hoje têm o aval de quem o satanizou, serão sempre assim os políticos, artistas de muitas faces que mudam seus discursos da maneira que for conveniente aos seus próprios interesses.

Entra ano e sai ano, passam-se séculos e a realidade é imutável, porém a esperança de uma realidade justa continua fomentando o imaginário de todos aqueles que dormem, sonhando com um dia triunfante, onde o bem, a bonança e a dignidade seja algo comungado por todos. São os pobres sonhadores que em sua tamanha inocência, alimentam um otimismo também imaginário de que realidade se reverterá.

O objetivo aqui não é partilhar nosso pessimismo e frustração, acreditamos até que os sonhadores sejam pessoas mais felizes do que aqueles que estão acordados assistindo a toda essa patifaria infindável regida pelos maestros da política. Estaremos cada vez mais mergulhados no lodo da desesperança onde quem pode mais chora menos e os que nada podem e muito choram jamais serão saciados e tampouco consolados.

Assim é e assim será.

Mateus Brandão de Souza, graduado em História pela FAFIPA.

terça-feira, 14 de junho de 2022

E VIVA OS AMIGOS!

 Esta postagem segue em homenagem aos amigos, a todos aqueles que se reúnem vez ou outra para colocar em dia os acontecimentos, para inteirar-se dos pormenores, para rir em demasia dos momentos adversos superados pelo acúmulo dos dias e das experiências.

 Prestamos aqui nosso tributo aos amigos de sempre, a todos aqueles que não se deterioraram com o tempo, aqueles cuja as idas e voltas dos dias não foram suficientes para romper os elos da solidez de uma amizade.
Um brinde aos mestres da descontração, aos exímios terapeutas combatentes do tédio, aos eliminadores de estresses, aos verdadeiros heróis, aos formidáveis palhaços que provocam nossas mais satisfatórias gargalhadas.
Nossa gratidão aos ótimos conselheiros, aos esteios fortes que sustentam nossas fraquezas e nos são refúgios nos reveses, aos grandes e bons amigos que zombam dos que se acham, que ridicularizam os chatos e desdenham os metidos a bestas.
 Congratulamo-nos aos fantásticos amigos, aqueles que de tão especiais se tornam irmãos e por quem dispensamos imensa consideração.
Ah se não fossem os amigos! O que seria de nós sem esse povo que fala sério, chora e ri, essa gente maravilhosa que joga conversa fora, esses fiéis escudeiros por quem somos tão gratos.
Pessoas dos mesmos gostos, com quem nos identificamos, por quem somos capazes de acreditar que em meios aos horrores ainda exista gente que vale a pena.
Salomão dizia, “O homem que tem muitos amigos pode congratular-se, porém há amigos mais chegado que um irmão”.  O sábio rei sabia o que estava dizendo.
Nosso eterno muito obrigado ao dom da vida, e também à sorte pela oportunidade de conhecermos os inefáveis amigos. Um brinde a vida, à saúde e ao dom da amizade de cada um deles, VIVA OS AMIGOS.

Mateus Brandão de Souza, graduado em História pela FAFIPA.

segunda-feira, 13 de junho de 2022

FOI-SE O TEMPO DOS DINOSSAUROS

 


Salomão o sábio rei, lá em eclesiastes nos diz: “Há para todas as coisas um tempo determinado”.

Embasados nessa afirmação, indagamos: Porque não enxergarmos o óbvio? Para tudo há uma época, há a época de guardar e a época de jogar fora.

No entanto, existem pessoas que não conseguem acompanhar a mudança do tempo, e sem a noção deste tempo que nunca para, tal carência deixa sua mente paralisada em épocas que são descabidas para o presente.

Estas pessoas ficam iguais sonâmbulos, crendo que aquilo que há em sua alucinação seja a mais cristalina realidade do presente. É preciso que esta realidade mostre a estes sonhadores, o imenso equívoco do seu sono e somente o tempo para mostrar a estes sonolentos, o grande abismo que separa o mundo real do mundo imaginário.

Os que dormem no passado, não ampliaram seus horizontes, julgam eles, que a cabeça das pessoas de agora, estão centradas no pretérito aos quais os contemporâneos do ontem pertenceram.

Estes que são dados ao sono, parecem ignorar que o decorrer dos dias, o próprio tempo se encarrega em guinar novos pensamentos nas mentes das gerações do tempo presente.

Mesmo estando na era digital, eles, os sonâmbulos, louvam o analógico, pensam eles, que os que nunca viveram no seu passado, irão desprezar o presente para voltar a um tempo em que a tecnologia servia para suprir apenas as necessidades do ontem.

Sabemos que toda época teve seu avanço, porém, em todos os tempos, nada é mais evoluído que o tempo presente, sabemos também, que seremos menos evoluídos que num futuro, se assim o é, porque deveríamos retroceder? Permanecemos no presente, pés no chão, mente dentro da realidade e desta forma, projetarmos o nosso futuro.

Se hoje podemos optar pelo novo, porque ficaríamos com o velho?

O passado nos serve apenas de lição, não há como voltarmos a ele. É uma questão de lógica, nós do presente, estamos impossibilitados de voltarmos ao tempo que se foi.

É página virada...

Deixai os dinossauros, no mundo dos dinossauros. Nós seguiremos adiante, pois, é pra frente que se anda.

Pensemos nisso.

Mateus Brandão de Souza, graduado em História pela FAFIPA.

sexta-feira, 10 de junho de 2022

Famintos e sedentos




 Erram os que pensam que nos contentamos com o pouco. Enganan-se os que imaginam que a dignidade de um injustiçado seja alcançada com a assistência parca de pão e de água a qual nos submetem o excludente sistema que beneficia a poucos. Nossa fome e sede não se resumem em comida e bebida, não é por um salário que valha arroz e feijão que clama nossa gente injustiçada.


Passaram e passarão gerações de oprimidos, milênios já passaram, e os extremos sociais? Continuarão existindo? O opressor e o oprimido continuarão respectivamente compondo a sociedade humana?
Serão sempre rebeldes, subversivos e agitadores aqueles que recusam a conivência com a injustiça financiada pelo sistema explorador?

Nossa fome e sede estão muito além da fome e da sede natural, nossa fome e sede é acima de tudo por dignidade, pelo direito que nos garanta uma vida com qualidades básicas.
Jesus Cristo, o líder mais conhecido e um dos mais cultuados pela humanidade, chamou de bem aventurados os que têm fome e sede de justiça, do início da humanidade até Cristo, muitos foram os ‘bem aventurados’, de Cristo até nós, outros tantos existiram, existem e ainda existirão. Não é certo que a desejada justiça chegará aos homens, porém sempre estará entre os homens a esperança de serem saciados.

Não é de hoje que o sistema dominante resume justiça em pão e água, definitivamente sabemos que justiça não é isso, nossas forças, nossa saúde, nossa vida, não valem tão pouco, esmola nunca saciará os tantos famintos que existem.
São gerações, são milhões que clamam por dignidade, e ela, um dia virá?
Dizem que tudo tem seu tempo determinado, se assim for, pode ser que um dia chegue aos homens vindouros o que nunca chegou até nós, a justiça em sua total abrangência.

Aos que se deleitam na miséria alheia, atentem-se, a humanidade por hora ainda vem suportando o arrocho, mas, chegará o dia em que ela tal qual um vulcão adormecido entrará em erupção, e de suas fumegantes larvas, não ficará uma pedra sobre a outra.

Se não saciarem aos que tem fome e sede de justiça o fim estará fadado ao caos completo.
Pensem nisso os senhores detentores do poder, os mesmos senhores que julgam ter nas mãos o controle do sono de um vulcão que ainda adormece.


Mateus Brandão de Souza – Graduado em História pela FAFIPA

quinta-feira, 9 de junho de 2022

O famigerado dinheiro

 

Foto: Arte fecal. 

A quem devemos atribuir o caos em que está mergulhada toda humanidade?
O que leva o homem tornar-se um ser corrompido? Onde está a causa de toda desgraça do mundo?

Estas questões têm uma única resposta: O dinheiro. O vil metal é o responsável pelo precipício em que caímos, toda nossa maldição é conseqüência do apego humano a este entorpecente que transforma o homem na mais abominável criatura.

A culpa dos males sociais está no dinheiro, por ele, mata-se, rouba-se e engana-se. Pelo vil metal nós competimos, para possuí-lo, somos medidos, avaliados e escravizados. Na necessidade de tê-lo, o homem abre mão de seus princípios, cospe em sua honra, joga fora a sua liberdade e perde a sua vida.

Droga alguma é mais letal a razão do que o dinheiro. A dependência humana por este alucinógeno tem feito a raça se exterminar. Não fosse a sede incessante pela moeda, o homem seria um ser mais evoluído e se não houvesse toda essa ganância por parte deste mesmo homem em possuir cada vez mais o dinheiro, ele não seria esta vergonha sem escrúpulos que conhecemos.

Quando o homem entender que a saúde física e mental são bens com valores desmedidos, começaremos a viver na sociedade dos nossos sonhos. O Tumor maligno que mais tem matado os seres racionais chama-se dinheiro. Não fosse a busca, a necessidade e o desejo incontido por este ópio, não estaríamos inseridos neste genocídio que não cessará enquanto a humanidade não deixar de se corromper por esta tentação.

Pelo dinheiro, os bípedes implumes se deixaram prostituir e a situação destes seres racionais torna-se cada vez mais insustentável, o futuro da humanidade está comprometido, devido a toda essa dependência em torno do dinheiro.

O dinheiro é o deus da humanidade, nenhuma outra divindade criada pelo homem para adestrar e dominar seu semelhante recebeu mais dedicação e adoração por parte dos seres dotados de razão do que o dinheiro.

Pelo deus moeda o homem rompe as barreiras do absurdo, deus algum está tão impregnado no subconsciente humano e recebe mais amor de seus servos do que o dinheiro.

O dinheiro é por sua vez a famigerada droga que destruirá a humanidade. Isto é preocupante, deprimente e estarrecedor. Mas devemos pensar nisso.

Mateus Brandão de Souza, graduado em História pela FAFIPA.

quarta-feira, 8 de junho de 2022

Adágios ou frases são marcas registradas da sabedoria popular gaúcha, sempre em forma de comparação, externam de maneira irônica principalmente a má qualidade de determinada pessoa ou assunto. Desta forma a cultura popular gaúcha se estende além da dança, da música e da poesia. Os adágios estão inseridos no folclore daquele estado e ditas de boca em boca mostram o sarcasmo do gaúcho diante de suas adversidades.

A seguir alguns exemplos de adágios riograndense para que possamos também debochar de tudo aquilo que está errado e nos causam descontentamento. Confiram:

“Mais desengonçado que galope de vaca”

“Mais perdido que cupim em metalúrgica”

“Mais grosso que dedo destroncado”

“Mais angustiado que barata de ponta-cabeça”

“Mais constrangido que padre em puteiro”

“Mais nojento que mocotó de ontem”

“Forte que nem toco de cigarro amanhecido”

“Mais atrasado que recado de gago”

“Mais comprido que esperança de pobre”

“Mais feio do que cair com as mãos no bolso”

“Igual casa de esquina, dando pros dois lados”.

“Igual coruja de corredor, andando de pau em pau”.

“Mais curto que coice de porco”

“Mais pra baixo que cu de calango”.

“Alegre como lambari de sanga”

“Assanhada como solteirona em festa de casamento”

“Cara amarrada como pacote de despacho”

“Chato como chinelo de gordo”

“Contrariado como gato a cabresto”

“Desconfiado como cego que tem amante”

“Mais assustado que cachorro em canoa”


Foram aí algumas frases corriqueiras do folclore gaúcho para que possamos rir de tudo aquilo que de tão fora do comum nos chama a atenção. Viva o Rio Grande do Sul.

Por: Mateus Brandão de Souza, graduado em História pela FAFIPA
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