Salomão o sábio rei, lá em eclesiastes nos diz: “Há para todas as coisas um tempo determinado”.
Embasados nessa afirmação, indagamos: Porque não enxergarmos o óbvio? Para tudo há uma época, há a época de guardar e a época de jogar fora.
No entanto, existem pessoas que não conseguem acompanhar a mudança do tempo, e sem a noção deste tempo que nunca para, tal carência deixa sua mente paralisada em épocas que são descabidas para o presente.
Estas pessoas ficam iguais sonâmbulos, crendo que aquilo que há em sua alucinação seja a mais cristalina realidade do presente. É preciso que esta realidade mostre a estes sonhadores, o imenso equívoco do seu sono e somente o tempo para mostrar a estes sonolentos, o grande abismo que separa o mundo real do mundo imaginário.
Os que dormem no passado, não ampliaram seus horizontes, julgam eles, que a cabeça das pessoas de agora, estão centradas no pretérito aos quais os contemporâneos do ontem pertenceram.
Estes que são dados ao sono, parecem ignorar que o decorrer dos dias, o próprio tempo se encarrega em guinar novos pensamentos nas mentes das gerações do tempo presente.
Mesmo estando na era digital, eles, os sonâmbulos, louvam o analógico, pensam eles, que os que nunca viveram no seu passado, irão desprezar o presente para voltar a um tempo em que a tecnologia servia para suprir apenas as necessidades do ontem.
Sabemos que toda época teve seu avanço, porém, em todos os tempos, nada é mais evoluído que o tempo presente, sabemos também, que seremos menos evoluídos que num futuro, se assim o é, porque deveríamos retroceder? Permanecemos no presente, pés no chão, mente dentro da realidade e desta forma, projetarmos o nosso futuro.
Se hoje podemos optar pelo novo, porque ficaríamos com o velho?
O passado nos serve apenas de lição, não há como voltarmos a ele. É uma questão de lógica, nós do presente, estamos impossibilitados de voltarmos ao tempo que se foi.
É página virada...
Deixai os dinossauros, no mundo dos dinossauros. Nós seguiremos adiante, pois, é pra frente que se anda.
Pensemos nisso.
Mateus Brandão de Souza, graduado em História pela FAFIPA.
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