“Nordeste terra das secas
Dos valentes cangaceiros
Dos velhos homens honestos
Dos corajosos vaqueiros
Das mulheres carinhosas
Das sertanejas formosas
Dos famosos violeiros”...
(Manoel D’Almeida Filho – Vida, vingança e morte de Corisco - literatura de cordel - Luzeiro editora ltda)
O nordeste do Brasil, marcado por sua beleza litorânea, pela desigualdade social e também pelas longas estiagens em virtude de sua posição geográfica, foi também cenário do movimento formado por homens temidos, destemidos, periculosos e lendários, época de coronelismo forte, era assim o cangaço.
O tempo do cangaço se estendeu dos meados do século XIX até 1940, com a morte de Corisco, nome pelo qual ficou conhecido Cristino Gomes, membro do primeiro escalão de Virgulino, o Lampião.
O primeiro cangaceiro a se tornar notável foi Lucas da Feira, baiano de Feira de Santana, Lucas era negro e filho de escravos, sua atuação foi ainda nos tempos de D. Pedro II, Lucas da Feira foi no entanto o pioneiro do cangaço.
Jesuíno Brilhante, muito mais famoso que Lucas da Feira, Jesuino foi um cangaceiro querido pelos menos abastados, conhecido como cangaceiro romântico, seguiu uma linhagem Rob Hodiana, Jesuíno, saqueava cargas, roubava os ricos e distribuía aos pobres. Valente, sagaz e habilidoso, Jesuíno Brilhante tornou o cangaço conhecido além das divisões territoriais nordestinas.
Cabeleira, cangaceiro cruel, ele era a lei no sertão pernambucano, assombrou também os estados da Paraíba e Rio Grande do Norte, Cabeleira se tornou lenda, seu nome esteve em canções populares. As mães do seu tempo, sabendo dos atos desumanos do cangaceiro, ameaçavam seus filhos usando o nome de Cabeleira para conquistar-lhes a obediência, Cabeleira era mencionado como uma espécie de bicho-papão que as crianças temiam.
Antonio Silvino, o rifle de ouro, Cangaceiro infame, está entre os primeiros do cangaço, era conhecido como governador do sertão, Antonio Silvino antecedeu Lampião, tornou-se famoso por sua valentia e por ser o único cangaceiro a cumprir pena judicial e morrer de morte natural, Antonio Silvino foi o cangaceiro de maior longevidade morreu em 1944 com setenta anos.
Virgulino Ferreia da Silva, o Lampião, foi o mais destacado entre todos os cangaceiros, se Antonio Silvino foi o governador do sertão, Lampião foi o rei do cangaço, o pernambucano Virgulino entrou para este movimento, junto com seus irmãos Antonio, João, Ezequiel e Livino, este último grande aliado e companheiro de lampião, os irmãos Ferreira da Silva entraram para o cangaço para vingar a morte de seus pais. 1929 foi o ano que aparece a feminilidade de Maria Bonita no cangaço, tornando-se esposa de Lampião. Deste grupo destacam-se cangaceiros de destreza admirável, homens de notáveis apelidos como, meia-noite, sabonete, jararaca, correnteza e corisco.
Dos valentes cangaceiros
Dos velhos homens honestos
Dos corajosos vaqueiros
Das mulheres carinhosas
Das sertanejas formosas
Dos famosos violeiros”...
(Manoel D’Almeida Filho – Vida, vingança e morte de Corisco - literatura de cordel - Luzeiro editora ltda)
O nordeste do Brasil, marcado por sua beleza litorânea, pela desigualdade social e também pelas longas estiagens em virtude de sua posição geográfica, foi também cenário do movimento formado por homens temidos, destemidos, periculosos e lendários, época de coronelismo forte, era assim o cangaço.
O tempo do cangaço se estendeu dos meados do século XIX até 1940, com a morte de Corisco, nome pelo qual ficou conhecido Cristino Gomes, membro do primeiro escalão de Virgulino, o Lampião.
O primeiro cangaceiro a se tornar notável foi Lucas da Feira, baiano de Feira de Santana, Lucas era negro e filho de escravos, sua atuação foi ainda nos tempos de D. Pedro II, Lucas da Feira foi no entanto o pioneiro do cangaço.
Jesuíno Brilhante, muito mais famoso que Lucas da Feira, Jesuino foi um cangaceiro querido pelos menos abastados, conhecido como cangaceiro romântico, seguiu uma linhagem Rob Hodiana, Jesuíno, saqueava cargas, roubava os ricos e distribuía aos pobres. Valente, sagaz e habilidoso, Jesuíno Brilhante tornou o cangaço conhecido além das divisões territoriais nordestinas.
Cabeleira, cangaceiro cruel, ele era a lei no sertão pernambucano, assombrou também os estados da Paraíba e Rio Grande do Norte, Cabeleira se tornou lenda, seu nome esteve em canções populares. As mães do seu tempo, sabendo dos atos desumanos do cangaceiro, ameaçavam seus filhos usando o nome de Cabeleira para conquistar-lhes a obediência, Cabeleira era mencionado como uma espécie de bicho-papão que as crianças temiam.
Antonio Silvino, o rifle de ouro, Cangaceiro infame, está entre os primeiros do cangaço, era conhecido como governador do sertão, Antonio Silvino antecedeu Lampião, tornou-se famoso por sua valentia e por ser o único cangaceiro a cumprir pena judicial e morrer de morte natural, Antonio Silvino foi o cangaceiro de maior longevidade morreu em 1944 com setenta anos.
Virgulino Ferreia da Silva, o Lampião, foi o mais destacado entre todos os cangaceiros, se Antonio Silvino foi o governador do sertão, Lampião foi o rei do cangaço, o pernambucano Virgulino entrou para este movimento, junto com seus irmãos Antonio, João, Ezequiel e Livino, este último grande aliado e companheiro de lampião, os irmãos Ferreira da Silva entraram para o cangaço para vingar a morte de seus pais. 1929 foi o ano que aparece a feminilidade de Maria Bonita no cangaço, tornando-se esposa de Lampião. Deste grupo destacam-se cangaceiros de destreza admirável, homens de notáveis apelidos como, meia-noite, sabonete, jararaca, correnteza e corisco.
Antes de Lampião, existiram ainda João calangro e Inocêncio vermelho, mas, três nomes fizeram o cangaço notório em tempos diferentes. Jesuíno Brilhante, Antonio Silvino e Lampião, estes foram os maiores cangaceiros que existiram, seguindo estes despontaram vários outros com muitas façanhas, mesclando em torno de seus nomes verdades e lendas que enriquecem os relatos sobre o cangaço.
Corisco, fechou a época, o diabo loiro foi o último dos cangaceiros atuantes e morreu em 1940 num confronto com a polícia do estado da Bahia.
Mateus Brandão de Souza, graduado em História pela FAFIPA.
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