Por Raquel Freitas
Ultimamente as pessoas andam se
esquecendo de que existe a vida real, estão vivendo um eterno faz de conta, uma
ficção sem limites. Trocam de canal a cada episódio “chato”, mas e na vida
real, como se troca de canal?
Quando se dão conta de que não se
troca, aí vem o desespero. Se as pessoas não se importassem tanto com a vida de
aparências, amigos de faz de conta, estilos de faz de conta, vocabulários de
faz de conta, personalidades de faz de conta, a vida real não seria tão
amedrontadora, pois tudo seria de verdade e ninguém precisaria esconder seus
reais medos, as vergonhas seriam de coisas das quais realmente se exigem
vergonha e não vergonhas superficiais como não ter roupas da moda.
Mas como diz a música dos
Engenheiros do Hawai, se fosse fácil achar o caminho das pedras, tantas pedras
no caminho, não seria ruim.
Raquel de Souza Freitas, graduada em Letras pela UNIMEO CTESOP
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