Ardaya disse que, em dez dias, serão devolvidos os automóveis e motocicletas para a Argentina e o Paraguai. Pelos dados da Alfândega Nacional da Bolívia, há cerca de 8 mil veículos no país oriundos de furtos e roubos no exterior. No caso dos veículos e motos brasileiros, os números variam de 450, segundo as autoridades bolivianas, a 497, pelos dados do Brasil.
A cerimônia selando o acordo com o Brasil ocorreu ontem (27) em Puerto Quijarro, na região de Santa Cruz. Participaram o ministro da Presidência da Bolívia, Juan Ramón Quintana, o vice-ministro das Relações Exteriores boliviano, Juan Carlos Alurralde, o ministro da Justiça do Brasil, José Eduardo Cardozo, além do diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello.
A operação é apontada pela Polícia Federal como a maior repatriação de veículos furtados da história do Brasil. Todos os carros devolvidos vão ser vistoriados por agentes da Receita Federal. Depois da autorização para a entrada em território brasileiro, eles serão levados para o pátio da Delegacia Especializada de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (Defurv), em Campo Grande (MS).
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, os custos com o transporte vão ser pagos por entidades privadas, como a Federação Nacional das Seguradoras (Fenseg). A Polícia Federal informou que os donos dos carros, motos e caminhões vão ser notificados da repatriação, mas as autoridades brasileiras ainda estudam formas de divulgar a relação dos veículos devolvidos.
Segundo a Fenseg, os veículos segurados deverão ser entregues diretamente às seguradoras, uma vez que elas já indenizaram integralmente os proprietários.
Agência Brasil*
*Com informações da agência pública de notícias da Bolívia, ABI.
Via Dag Vulpi
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