CASO MARIA ELODIA PRETZEL
No Enígmas Fantásticos
Na madrugada de 14 de junho de
1968, na cidade de Villa Carlos Paz (Argentina), uma jovem (María Elodia
Pretzel, 18 anos) teve um estranho encontro com uma entidade humanóide no andar
térreo do Hotel de sua família.
Já era madrugada quando Maria
Elódia Pretzel se despedia de seu noivo na porta do hotel "La Cuesta"
(situado na rota nº 20 a 2 Km do centro), de propriedade de seu pai, onde
trabalhava. Em seguida ela entrou novamente no hotel e percebeu que havia luz
vindo da cozinha. Ela pensou que algum hospede havia deixado a luz do aposento
acesa foi até lá para desligá-la. Ao chegar ali deparou-se com um visitante
estranho e extraordinário: uma figura grande, com mais de 2 metros de altura,
loira, cabelos penteados para trás com uma expressão facial seria, estava a
curta distância. Ele estava vestido com uma espécie de macacão, azul claro,
cobrindo seu corpo do pescoço até os pés. Das mãos e dos pés da entidade saíam
raios luminosos.
Em sua mão direita ele trazia uma
manopla, toda vez que o ser levantava essa mão ela sentia que lhe faltavam as
forças; quando ele a baixava tudo voltava ao normal. Em sua mão esquerda, ele
carregava uma esfera de cristal que emitia raios brilhantes de luz.
A elevação do braço da entidade
fez Maria se sentir esgotada e com os braços e pernas ainda imóveis mas o resto
do corpo relaxado ela começou a cair para trás em câmera lenta. Ela caiu para
trás apenas com os calcanhares em contato com o chão. No entanto, cerca de
vinte centímetros antes de atingir o chão, a queda para trás parou e seu corpo
começou a se levantar novamente até que estivesse de volta à posição vertical.
Uma vez de pé, ela agarrou o balcão. Então a entidade ergueu o braço novamente
e o fenômeno se repetiu. Voltando de sua segunda queda, ela agarrou o balcão
novamente. A entidade se aproximou mais. Sua maneira de andar era um tanto
incomum. As pontas dos dedos dos pés emitiam o mesmo brilho intenso dos dedos e
ele caminhava como se tentasse se equilibrar em uma linha reta imaginária.
Segundo a jovem, cada vez que o ser levantava a manopla, “ele próprio se erguia
no ar e ficava suspenso ...”
O ser avançou em sua direção com
calma, movendo os lábios lentamente, falando uma língua estranha e melódica.
Ele disse algo incompreensível. Em determinado momento, a jovem sentiu uma
sensação de dor de cabeça e uma sensação de suor, mas quando tocou no pescoço,
estava perfeitamente seca.
Maria Elodia conseguiu correr
para a segurança do balcão, mesmo quando a entidade movia o orbe constantemente
e tentava se aproximar dela. Ela afirma ter ouvido, nos recônditos de sua
mente, uma mensagem que repetia: “Não tenha medo ...”De repente, a esfera
segurada na mão esquerda da entidade deixou de emitir luz e adquiriu uma
coloração azul escura. Maria pôde ver que a esfera em forma de vidro tinha
algumas saliências de onde ela presumiu que a luz havia sido produzida. Com a
extinção da luz ela parou de ouvir “Não tenha medo” em sua mente. A entidade se
virou para a porta lateral, ele ficou parado por alguns segundos e então
começou a caminhar em direção à porta lateral (que dava para o estacionamento)
da mesma maneira que antes (como se estivesse se equilibrando em uma linha
imaginária).
Ao chegar à porta ela se abriu
sozinha para sua passagem, a entidade abaixou a cabeça, pois era mais alto que
a porta, quando ele passou, a porta se fechou. Com o desaparecimento da
entidade, o formigamento de Maria parou.
Sentindo lhe faltar as forças, a
jovem caminhou apoiando-se nos móveis ate a porta da cozinha, quando perdeu os
sentidos.
Estima-se que o fenômeno durou
cerca de 4 minutos.O pai de Elodia, dono do Hotel, chegou pouco depois do
incidente, ao entrar no hotel encontrou sua filha desmaiada. Seu pai não
esbarrou na entidade. Talvez a entidade tenha percebido que alguém estava se
aproximando do motel e saiu de cena. Porém, seu pai, Pedro Jacobo Pretzel, viu
algo inusitado momentos antes de entrar no motel. Enquanto dirigia em seu carro
e a uma distância de cerca de 100 metros do motel, ele notou duas luzes
vermelhas estacionárias muito brilhantes na estrada à sua frente, a uma
distância de cerca de 400 metros.
Esta luz estava conectada à
entidade? Não sabemos. O que sabemos é que um vizinho próximo também notou
alguma luz incomum perto de seu horário.
Em virtude do susto o pai de
Maria Elódia, Pedro Pretzel, chamou o médico da família, Dr. Hugo Vaggione que
verificou o estado da testemunha. Segundo o médico ela se encontrava muito
nervosa sob forte impacto emocional, sem no entanto entrar em crise nervosa.
Seu estado físico estava normal, assim como sua pressão.
O Dr. Hugo V. Vaggione, 33,
conhece bem a jovem, pois era o médico da família Pretzel. Segundo o médico,
ela é uma pessoa séria, um tanto introvertida e muito responsável. Ela estava perfeitamente coordenada em suas
declarações e sua pressão arterial estava normal. Ao encontrá-la mentalmente e
fisicamente bem, o médico não consegue encontrar nenhuma razão para engano ou
alucinação ...
Na investigação descobriu-se que, na garagem do motel, que fica em frente à rodoviária, havia um Peugeot no qual foi encontrada radioatividade; O mesmo que fora da casa Pretzel. Esta pesquisa foi realizada com a ajuda da equipe do CAEFA (Córdoba), Alberto M. Astorga e Dr. José Altivo Ponsa.
Referências:
Humanoid Encounters 1965-1969: The Others
amongst Us ... - Albert S Rosales
https://www.fenomenum.com.br/caso-maria-elodea-pretzel/
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