Manifestação também inclui funcionários de universidades
federais.
Greve dos funcionários da saúde começou no dia 18 de março.
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Servidores estaduais da saúde protestaram pelas ruas de
Curitiba na manhã desta quarta-feira (26)
(Foto: SindSaúde/ Divulgação)
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Thais Skodowski - Do G1 PR
Os servidores estaduais da saúde protestam em frente ao
Palácio das Araucárias, sede do governo do estado, nesta quarta-feira (26). Durante
a manhã, eles caminharam pelas ruas centrais da cidade. Segundo o Sindicato dos
Servidores Estaduais da Saúde do Paraná (SindSaúde), 600 trabalhadores das
unidades de saúde participam da manifestação.
A categoria está em greve desde o dia 18 de março. Para a
diretora do SindSaúde Elaine Rodella, a manifestação é necessária para que a
greve seja resolvida. “Estamos aqui para fazer pressão, para que atendam com
respeito o sindicato”, disse a diretora. Ao todo, o Paraná tem 10 mil
servidores da saúde e a adesão à greve é de 70%. Por causa das paralisações,
conforme o sindicato, o atendimento em vários hospitais do Paraná está
comprometido.
Na segunda-feira (24), a diretoria do SindSaúde se reuniu
com representantes do governo, mas a categoria rejeitou as propostas
apresentadas. Na tarde desta quarta-feira, o sindicato se reúne novamente com o
governo estadual. Algumas das reivindicações dos trabalhadores são a reabertura
da negociação do Plano de Cargos e Carreiras e o reajuste das gratificações.
A Secretaria de Saúde (Sesa) informou que apenas 300
servidores aderiram a greve e que a secretaria mantém o diálogo permanente com
o sindicato. Ainda segundo a secretaria, o projeto do Quadro Próprio dos Servidores da Saúde será encaminhado para
votação na Assembleia Legislativa do Paraná. O estado também apresentou outras
três propostas à categoria: o governador Beto Richa vai autorizar, ainda no
primeiro semestre deste ano, a abertura de edital de concurso público para
contratação de servidores; um novo decreto que regulariza o pagamento de
diárias para servidores em deslocamento nas regiões metropolitanas e a não
suspensão do estágio probatório para mulheres em licença-maternidade.
Técnicos-administrativos de universidades federais também
protestam
Os técnico-administrativos das universidades federais também
aderiram ao protesto em frente ao Palácio das Araucárias. Eles começaram a
greve no dia 20 de março. A paralisação inclui funcionários da Universidade
Federal do Paraná (UFPR), da Universidade Tecnológica Federal do Paraná
(UTFPR), Instituto Federal do Paraná (IFPR) e da Universidade Federal da
Integração Latino-Americana (Unila).
Entre as reivindicações dos funcionários está a revogação
das leis que criaram a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH).
Com a criação desta empresa, o Hospital das Clínicas (HC) deixa de ser
gerenciado pela Fundação da UFPR (Funpar). Os trabalhadores também protestam
contra a decisão da justiça que determinou a demissão dos funcionários do HC
que são contratados pela Funpar.
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