O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), virou réu de uma
ação de improbidade administrativa proposta pelo Ministério Público. Além dele,
outros quatro agentes públicos são representados em virtude do massacre
ocorrido no dia 29 de abril, em Curitiba, durante a jornada de professores e
servidores públicos contra o confisco de R$ 8 bilhões da poupança
previdenciária.
O Ministério Público pede o ressarcimento de R$ 5,9 milhões
gastos na operação militar que resultou em 213 professores feridos no massacre
do Centro Cívico.
Na época, o governo Beto Richa mobilizou 1.600 policiais
militares — mais aparato do estado — para garantir a aprovação na Assembleia
Legislativa do “pacote de maldades 2”.
Além do governador, o Ministério Público pede a condenação
do ex-secretário da Segurança, deputado Fernando Francischini (SD), Nerino
Brito (subcomandante da PM), coronel Arildo Dias (chefe da operação) e
tenente-coronel Hudson Teixeira (Bope).
O governador Beto Richa, que após o massacre ficou conhecido
internacionalmente como ‘Carniceiro do Centro Cívico’, voltou a dizer que os
policiais foram provocados por black blocs. Essa versão já foi desmentida em
diversas oportunidades.
De forma enviesada, o tucano também pediu desculpas depois
de uma semana e pressionado pela opinião pública. O governador chegou a dizer
que as bombas e tiros de bala de borracha doeram mais nele. “Posso garantir que
não tem ninguém mais machucado do que eu”, declarou em maio.
Via - Jornal GGN
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