Localizada em Diamante do Norte, a Estação Ecológica do Caiuá é o maior remanescente florestal contínuo do Noroeste do Estado. Com cerca de 1.500 hectares, o local é uma Unidade de Conservação de Proteção Integral, administrado pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP). A proposta tem o objetivo de recuperar uma antiga cachoeira que existia dentro da Estação Ecológica do Caiuá e o lago no perímetro urbano do Município. O lançamento foi sábado (11).
Foto/Mapionet |
O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e a prefeitura de
Diamante do Norte, lançaram o projeto Caminhos da Cachoeira para recuperação do
Ribeirão Diamante.
A proposta tem o objetivo de recuperar uma antiga cachoeira
que existia dentro da Estação Ecológica do Caiuá e o lago no perímetro urbano
do Município. O lançamento foi sábado (11).
O projeto prevê a revitalização das águas e matas ciliares
no entorno do ribeirão para e recuperar o ecossistema local. O chefe regional
do IAP em Paranavaí, Mauro Braga, explica que ao longo dos últimos 25 anos, a
ação do homem contribuiu para a degradação da mata ciliar, má conservação de
solos, alteração de profundidade, assoreamento, aparecimento de espécies
exóticas, presença de lixo doméstico e destinação inadequada das águas de
galerias pluviais.
“Tudo isso provocou perda na biodiversidade local e na
qualidade da água, que agora precisam ser recuperadas”, explicou.
MEDIDAS - Ações de educação ambiental junto à comunidade
estão entre as medidas previstas para recomposição da mata ciliar e a
recuperação do lago no perímetro urbano. Além disso, haverá ações para
conservação de solo, contenção de sedimentos das galerias pluviais no perímetro
urbano e recolhimento de lixo doméstico.
Por isso, durante o lançamento do projeto, 60 pessoas
participaram da campanha de recolhimento de lixo ao longo de 1,3 mil metros de
extensão do ribeirão. Foram retirados 250 quilos de lixo. Além da população
local, também participaram dessa atividade autoridades do município e
voluntários.
ESTAÇÃO CAIUÁ - Localizada em Diamante do Norte, a Estação
Ecológica do Caiuá é o maior remanescente florestal contínuo do Noroeste do
Estado. Com cerca de 1.500 hectares, o local é uma Unidade de Conservação de
Proteção Integral, administrado pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP).
Criada em 1994, com o objetivo de proteger a biodiversidade
e o banco genético do Patrimônio Paranaense sob o domínio da Mata Atlântica, a
Estação abriga várias espécies de fauna e flora ameaçadas de extinção da
região. Entre elas: Peroba, Cedro, Ipê-roxo, Ipê-tabaco, Jatobá, Jequitibá,
Tamanduá-mirim, Tatu-galinha, Macaco-prego, Paca, Capivara, Lontra,
Gato-do-mato, Jaguatirica, Gavião-tesoura, Jacu.
A Unidade de Conservação também atrai diversos pesquisadores
de diferentes estados, pois além da sua importância ambiental, possui
infraestrutura que contribui para o desenvolvimento de estudos científicos
ligados à área ambiental. Há alojamentos, laboratórios de fauna e flora, sala
de estudos, refeitório e auditório.
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