Os loucos de outrora que sempre traziam o riso estampado na cara...
Por onde andará a galera sangue bom, os despreocupados, aquela gente incrível que fazia das noites momentos deliciosos e incomparáveis.
Que fim levaram os loucos, os reis dos sábados especiais? Cadê cada componente que na lanchonete emendava as mesas e ali bebiam, comiam e viviam na também extinta luar de prata?
Onde entraram as meninas lindas daquele tempo que alumbraram tantos olhares? Que fim levou aquela galera que valia a pena?
Hoje a avenida expõe outros rostos, outras gentes, são apenas leigos que não protagonizaram as histórias de infindas madrugadas andando a pé. Cadê aqueles jovens de ontem? Aqueles que flertavam num tempo onde não existia celulares nem sites de relacionamento?
Saudades daquele povo magnífico, numerosa gente que o destino foi tirando um por um e aos poucos desfalcando a grande turma. Alguns se foram pra sempre, outros foram tragados pelos compromissos, caíram na malha do sistema que a todos devora.
Velhos tempos, verdes dias, dias que transformaram os adolescentes risonhos em mulheres e homens carrancudos, calvos e tristes. Tempo cruel que ofuscou o brilho de tantos olhares, tempo que usurpou o tempo de sair e curtir a vida nas inesquecíveis noites e dias.
Doces saudades do outro tempo, quando os espaços públicos eram ocupados por caras diferentes das de hoje.
Segue esta postagem em homenagem a cada um daqueles que faziam o mundo melhor, saudades da patota que fazia das salas de aula, a melhor maravilha do mundo.
Neste deserto sem doidos felizes de agora, eu pergunto: Meus diletos loucos, onde andam vocês?
Mateus Brandão de Souza, graduado em história pela FAFIPA.
Porra! Amei! Fiquei me perguntando onde e quando a gente se perde das madrugadas... Só uma dica:
ResponderExcluirQuando for por em um livro, tira a Luar de Prata e deixa o texto universal... Cada um que ler imagina sua lanchonete de então...