Ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco
(Secretaria-Geral) também foram beneficiados.
Para barrar o andamento da acusação, o presidente precisava
de somar 172 votos, entre "sim", abstenções e ausências de deputados.
Eles são acusados de organização criminosa, pela
Procuradoria-Geral da República (PGR), com base em delações e provas colhidas
ao longo das investigações da Lava Jato. O órgão também acusa Temer de
obstrução de justiça.
Eram necessários o mínimo de 342 votos contra o parecer do
deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), relator do caso na Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ), para que o caso seguisse ao Supremo Tribunal
Federal (STF), a quem cabe investigar o presidente, conforme a Constituição.
O relatório de Bonifácio era a favor do arquivamento do
processo. Com a decisão dos deputados, a denúncia é suspensa e só pode ser
retomada depois que Temer deixar o Planalto.
Agora, caberá ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia
(DEM-RJ), comunicar o resultado ao STF.
No dia 2 de agosto último, Michel Temer já havia conseguido
barrar uma primeira denúncia, também de autoria da PGR, por corrupção passiva.
à época, votaram 492 dos 513 deputados: 263 a favor do relatório do deputado
Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), que recomendava a rejeição da denúncia, 227 contra e
duas abstenções. Houve também 19 ausências.
Do Noticias ao Minuto
Via- Blog Dag Vulpi
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