Reguladores chineses formalizaram
a comercialização, mas sob certas condições, da vacina CoronaVac desenvolvida
pela farmacêutica Sinovac Biotech para prevenir o Covid-19, confirmou a própria
empresa hoje.
Segundo a empresa, a
Administração Nacional do Produto aprovou ontem à noite o lançamento do seu
preparado no mercado, após avaliação de dados preliminares de ensaios clínicos
realizados em jovens e idosos noutros países.
Ele especificou que os resultados
conclusivos dos testes ainda não estão disponíveis e os índices de segurança e
eficácia também devem ser corroborados.
CoronaVac tornou-se assim a
segunda vacina contra a Covid-19 que a China aprova para ser comercializada, em
uma base condicional. Anteriormente, o governo deu luz verde à desativada CNBG,
subsidiária da estatal Sinopharm.
Isso implicará na supervisão
rigorosa da qualidade e segurança do medicamento, desde a fabricação até a
aplicação de cada dose.
O imunizador é um dos quatro que
a China aplicou a mais de 32 milhões de cidadãos desde julho passado, como
parte de um plano de uso emergente.
As investigações na Turquia
renderam 91,25 por cento de eficácia, na Indonésia foi de 64,5 e o Brasil as
concluiu com 50,3.
Mas alguns meios de comunicação
internacionais destacam a diferença no percentual obtido nos três casos, ao
criticar a matéria.
A Organização Mundial da Saúde
avalia os produtos Sinovac, Sinopharm e CanSino para determinar se eles atendem
aos padrões globais de qualidade e segurança antes de serem incluídos na lista
global de vacinas aprovadas.
Porém, cada vez mais nações do
planeta estão fechando acordos com empresas farmacêuticas para a obtenção de
suas substâncias.
A China tem 16 vacinas candidatas
contra a Covid-19, das quais sete estão em fase final de testes clínicos.
Ele acelerou a inoculação em meio
ao pior surto da doença, que só em janeiro o deixou com 2,16 casos autóctones e
duas mortes.
De acordo com a Comissão Nacional de Saúde, o país acumula pelo menos 4.831 mortes e 101.241 casos confirmados da doença no continente, Hong Kong, Macau e Taiwan.
Via – Prensa Latina
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