Por *Cruzeiro Seixas
Como posso saber se o que vejo
desta janela é de fato a paisagem que vejo?… Há muito, finjo acreditar em
coisas que o homem teima em trocar pela fragilidade do vidro.
Deus existe?…
Deus não existe?…
Ambas as coisas são verdade ao
mesmo tempo. Pergunto-me e pergunto-lhe se a verdade existe mais que um
milésimo de segundo.
Nada é eterno.
A eternidade passa depressa como
a ciência.
Cruzeiro Seixas foi “um homem que pinta”, poeta português, militante do movimento artístico surrealismo.
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