Por Marcelo Saraiva Leite:
Trilhando sobre as feridas do Capitalismo, a sociedade moderna tem cada vez mais adquirido e construído valores que possam subsistir ao que chamamos de Mercado de Trabalho. Algo que retrata realmente como são traçados os perfis dos colaboradores e compradores. Seja nos produtos ou serviços, o consumidor se vê cada vez mais apertado com a alta dos preços e a facilidade de entrar em dívidas, digo, acesso ao crédito. Porém, essa máscara de parafina é algo visível para poucos e usada por muitos ultimamente.
O referido “Tratamento diferenciado” tentará mostrar uma película do que acontece atualmente. É visivelmente vergonhoso como são julgadas pessoas humildes que, ao adentrarem em estabelecimentos comercias ou de serviços, recebem um atendimento no melhor estilo: “que que cê qué?” ou ainda “pó falá, tô escutano”. O vínculo dessa tratativa de proporções gritantes está ligado principalmente ao baixo poder aquisitivo, status insignificante para muitos na sociedade e sendo desconhecido, a Estética.
Por outro lado pessoas de nome, burguesia em geral, ou ainda fardados com uniformes “importantes” são vistos a quilômetros de distância, sendo acenados e ainda cumprimentados com a maior das cortesias, logicamente que a educação é devida ao próximo, mas nem todos os próximos a recebem como deveria. Na maior parte das vezes caracteriza-se então o que chamamos de puxa-saquismo agudo ou excesso de...
De fato o que mais incomoda é o tapete vermelho estendido em favor dos tais, a abrangência da atenção prestada e a dedicação no atendimento muda conforme a roupa, cor dos olhos e vergonhosamente até com a cor da pele. Julgam indiscretamente e evidenciam os traços que marcam a diferença de um atendimento a rico e outro completamente diferente ao pobre.
Ainda insatisfeitos, indignados, podemos observar que pessoas de status financeiro e tradicional elevados, na maioria das vezes não requerem ou tão pouco fazem questão de um tratamento diferenciado vindo de um simples atendimento ou ao adquirir qualquer mercadoria no estabelecimento. Há casos que passam até por constrangimento ou ainda reflexão por saber obviamente que outra pessoa não receberá os mesmos cuidados.
A “rixa” aqui opinada, é destinada não a classe de alto poder executivo, tão pouco ao outro lado da moeda, mas sim as pessoas que executam este pré-julgamento se vendo no direito de diferenciar as pessoas no atendimento pela aparência, sexo, credo, cor, raça, esquecendo que ali está para cumprir com a função de modo igual a todos que lhe solicitarem.
Do blog: Rabisco Literal, um rascunho da realidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário