Eu apenas sou mais um,
De um meio bem comum
Da comunidade.
Também tenho pesadelos,
E dor de cotovelo
Em quantidade.
Eu só vivo do que faço,
E faço do que vivo
Minha razão.
Vejo o que se pode ver,
Tenho cá meu parecer
Mas não dou opinião.
Quando chega fevereiro,
Esqueço o ano inteiro
Sambando na avenida.
E lá vou eu,
Levando a vida,
pra vida não me levar.
Problema meu,
Quem sabe de mim sou eu
E o resto deixa pra lá.
E lá vou eu,
Levando a vida,
pra vida não me levar.
Problema meu,
Quem sabe de mim sou eu
E o resto deixa pra lá.
Lá iá lá iá...
Eu só vivo do que faço,
E faço do que vivo
Minha razão.
Vejo o que se pode ver,
Tenho cá meu parecer
Mas não dou opinião.
Quando chega fevereiro,
Esqueço o ano inteiro
Sambando na avenida.
E lá vou eu,
Levando a vida,
pra vida não me levar.
Problema meu,
Quem sabe de mim sou eu
E o resto deixa pra lá.
E lá vou eu,
Levando a vida,
pra vida não me levar.
Problema meu,
Quem sabe de mim sou eu
E o resto deixa pra lá.
Nota: Paulo Diniz (Pesqueira, 24 de janeiro de 1940) é um cantor brasileiro.
Nota: Paulo Diniz (Pesqueira, 24 de janeiro de 1940) é um cantor brasileiro.
Foi para o Recife trabalhar como crooner e baterista em casas noturnas. Foi locutor e ator de rádio e televisão, em Pernambuco e no Ceará. Em 1964 foi para o Rio de Janeiro, onde consultou a Rádio Tupi e passou a compor com mais freqüência. Sua primeira gravação saiu em 1966, com a música O Chorão.
Quatro anos depois lançou dois LPs, e em seguida dedicou-se à tarefa de musicalizar poemas de língua portuguesa de autores como Carlos Drummond de Andrade (E Agora, José?), Gregório de Matos (Definição do Amor), Augusto dos Anjos (Versos Íntimos), Jorge de Lima (Essa Nega Fulô) e Manuel Bandeira (Vou-me Embora pra Pasárgada).
Suas músicas foram gravadas por Clara Nunes, Emílio Santiago, Simone e outros. Entre seus sucessos destacam-se Pingos de Amor, gravado por vários intérpretes, Canoeiro, Um Chopp pra Distrair, I Want to Go Back to Bahia (uma homenagem a Caetano Veloso, então exilado em Londres) e Quem Tem um Olho É Rei, todas em parceria com Odibar.
Atualmente Paulo Diniz continua realizando apresentações, com a mesma voz vibrante de antes, porém numa cadeira de rodas, já que contraiu uma misteriosa doença em 2005 que paralisou seus membros inferiores.
Fonte: Wikipédia.
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