Pelo menos 80% dos fragmentos foram identificados, segundo
pesquisadores.
O crânio de Luzia, que estava no Museu Nacional: fragmentos encontrados serão submetidos a exame Foto: Marizilda Cruppe / Agência O Globo - 03/07/2003 |
Via - O Globo
RIO — A equipe de pesquisa do Museu Nacional encontrou o
crânio de Luzia, o fóssil humano mais antigo das Américas. O anúncio foi feito
no início da tarde desta sexta-feira por Cláudia Rodrigues, profissional da
equipe de escavamento da instituição, que pegou fogo no último dia 2 de
setembro. Segundo ela, porém, o fóssil sofreu alterações decorrentes do incêndio
que devastou a maior parte do acervo de 20 milhões de itens do museu.
— Nós conseguimos recuperar o crânio de Luzia. É claro que,
em virtude do acontecimento, sofreu algumas alterações, tem alguns danos. Mas
nós estamos comemorando — disse Cláudia Rodrigues, professora que integra o
Museu Nacional. — O crânio foi encontrado fragmentado, e a gente vai trabalhar
na reconstituição. Pelo menos 80% dos fragmentos foram identificados —
continuou ela.
Segundo Cláudia, o crânio foi encontrado há alguns dias e
está em melhores condições do que se imaginava.
Buscas por Luzia
Desde o incêndio, funcionários do museu e a comunidade
científica estão mobilizados em busca de Luzia, como foi batizado o crânio de
uma mulher que viveu há mais de 11 mil anos. Já se sabe que toda a coleção
egípcia, um dos símbolos da instituição, virou cinzas. As coleções de
vertebrados, invertebrados e insetos foram preservadas.
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