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Os dados são preocupantes. Pelo levantamento, o número de brasileiros vivendo na extrema pobreza é maior que a população da Austrália.
Segundo projeções da Fundação
Getúlio Vargas (FGV), já são quase 27 milhões de brasileiros que vivem na
miséria após o fim do pagamento do auxílio emergencial. Com base nos dados das
Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílio (Pnads), neste janeiro, 12,8% da
população passaram a viver com menos de R$ 246 ao mês (R$ 8,20 ao dia).
“Com o fim do auxílio emergencial
em dezembro, 2021 começou com um salto na taxa de pobreza extrema no Brasil. O
país tem hoje mais pessoas na miséria do que antes da pandemia e em relação ao
começo da década passada, em 2011”, diz reportagem de Fernando Canzian no
jornal Folha de S.Paulo deste domingo (31).
Os dados são preocupantes. Pelo
levantamento, o número de brasileiros vivendo na extrema pobreza é maior que a
população da Austrália.
“Trata-se de um aumento
significativo na comparação com o segundo semestre de 2020, quando o pagamento
do auxílio emergencial a cerca de 55 milhões de brasileiros chegou a derrubar a
pobreza extrema, em agosto, para 4,5% (9,4 milhões de pessoas) —o menor nível da
série histórica”, revela a reportagem.
Segundo o estudo, a taxa neste
começo de década é maior que a do início da anterior (12,4%) e que a de 2019
(11%). “O efeito negativo da pandemia sobre a renda dos mais pobres já tenderia
a ser prolongado levando-se em conta a recuperação difícil que o Brasil tem à
frente (quase sem espaço no Orçamento público para novas rodadas de auxílio
emergencial), o aumento das mortes pela Covid-19 e o atraso no planejamento da
vacinação”.
Com informações do jornal Folha de S.Paulo
Via – Portal Vermelho
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