Para além de possuir gravações em todos os estados do nordeste, “O povo pode?” também construiu suas imagens e narrativas em São Paulo, no Paraná e no Distrito Federal - Paulo Alberton |
Longa-metragem terá lançamento
nacional nesta quarta-feira (4) no Armazém do Campo em São Paulo.
Mariana Lemos no Brasil de Fato
João, Vani, Aurieta e Izaltina
são os personagens reais de um Brasil profundo, que emprestam suas vozes para a
construção do documentário O Povo Pode? - Um País Pelo Olhar de Brasileiros,
lançado às 19h desta quinta-feira (4) em São Paulo, no Armazém do Campo.
O evento contará com a exibição gratuita
do filme, seguido de um debate com o diretor e demais convidados.
O longa-metragem, que tem pouco
mais de duas horas de exibição, é uma produção que nasce da parceria entre o
Instituto Alvorada Brasil, a Rede TVT e o Canal i Produções, com direção de Max
Alvim e contribuições de professores da PUC-SP.
Em entrevista ao Brasil de Fato,
o diretor do documentário conta que o embrião surgiu durante a caravana
realizada pelo ex-presidente Lula por estados do Nordeste, em 2017. A ideia era registrar mudanças positivas na
vida do povo, possibilitadas por políticas públicas dos governos petistas.
Porém, com todos os
acontecimentos em torno da prisão do ex-presidente em 2018, eles avaliaram que
“a produção deveria ser um documento histórico mais extenso”.
O resultado, nas suas palavras,
"é um documentário que narra os últimos 6 anos do Brasil, ou seja, do
golpe contra a presidenta Dilma, até os dias de hoje”.
Além de possuir gravações em
todos os estados do Nordeste, o documentário também foi gravado em São Paulo,
no Paraná e no Distrito Federal.
Para Alvim, “o filme vêm
contribuir neste sentido de ativar o espírito crítico da sociedade num ano
eleitoral, onde a gente sabe que as fake news vão inundar os nossos celulares e
TVs e que é importantíssimo que o povo brasileiro tenha acesso à informação de
qualidade e à informação checada”.
O Povo Pode? já está inscrito em
mais 20 festivais do mundo, mas no Brasil a ideia é que seja exibido em espaços
públicos, de forma gratuita e está confirmado em 15 capitais brasileiras. Alvim
conta que “a ideia é levar cultura de qualidade para a população sem precisar
cobrar preços exorbitantes para essa população ter acesso à essa cultura”.
“A forma que conseguimos para
viabilizar isso foi por meio de duas ações: por um lado, nós construímos um
financiamento coletivo em parceria com o Diário do Centro do Mundo (DCM), que
garantiu os recursos iniciais para as filmagens. E, na sequência, tivemos o
apoio de quatro emendas parlamentares, todas elas transparentes, que viabilizaram
os recursos para a finalização e distribuição do longa nessas capitais”, afirma
o diretor Max Alvim.
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