Redução para R$ 300 vale a partir deste mês - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Com o auxílio de R$ 600, caiu de
50 milhões para 38,9 milhões o total de pessoas vivendo abaixo da linha da
pobreza em agosto.
Por Redação
Via - Portal Vermelho
Os indicadores de pobreza e
desigualdade devem crescer a partir de setembro, com a redução do auxílio
emergencial de R$ 600 para R$ 300. Segundo o Instituto Brasileiro de Economia
da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), com base em dados do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 11 milhões voltarão à pobreza
neste mês em razão da diminuição do valor.
Os números, obtidos pelo jornal
Valor Econômico, foram publicados nesta quinta-feira (24). Segundo o Ibre/FGV,
o auxílio fez o total de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza cair de 50
milhões em maio para 38,9 milhões em agosto. Isso representa 11,1 milhões de
brasileiros a menos com renda inferior a US$ 5,50 por dia, linha estabelecida
pelo Banco Mundial.
No mesmo período, segundo a
reportagem, o número de pessoas com rendimento inferior a US$ 1,90 por dia, a
linha da pobreza extrema, recuou de 8,8 milhões em maio para 4,8 milhões em
agosto. .
O auxílio emergencial de R$ 600 foi aprovado pelo Congresso Nacional após articulação de parlamentares, notadamente da oposição, para aumentar o valor de R$ 200 proposto por Paulo Guedes e Jair Bolsonaro. Bolsonaro viu que o benefício lhe dava popularidade e surfou na onda. Mesmo assim, optou pela redução para R$ 300 sob a alegação de que o programa é caro.
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