“A mão que afaga é a mesma que apedreja”
(Augusto dos Anjos)
Não se deixe levar pelas aparências, fique atento, pois, sinceridade e falsidade, amor e ódio podem habitar o mesmo coração.
Lembremo-nos da sabedoria popular: “Por fora bela viola, por dentro pão bolorento”.
Questione supostas verdades, até mesmo as ditas imutáveis e absolutas. Tenhais cautela, pois o palco da vida está repleto de artistas mascarados e atores multifaces.
Atentai-vos, não são poucos os que agem de má fé... Lembre-se, não há preço que pague o valor de tua consciência, portanto, não deixe que o usurpador se aposse dela.
Não se conhece o coração alheio. Desta forma, seja coerente, num mundo sistematizado, onde tudo gira em torno do dinheiro, ninguém jogará ao vento seu capital. Por isso, desconfie.
Preste atenção, “Urubu não acompanha colibri”. Vá ter com o santo, mesmo misericordioso e coberto de bondade, ele desconfia quando a esmola chega em demasia, isto é cautela de santo, espelhemo-nos nela.
Não sejamos loucos, o homem prudente tira lições dos próprios erros, porém o tolo, nem se quer os observa. Entre um e outro, seja igual ao primeiro.
Não menospreze a capacidade alheia, jamais duvide da inteligência adversa. O lobo se reveste como ovelha no intuito de devorá-la.
A questão entre colher o bom ou o mau fruto implica na observação da semente que plantamos, quem planta flores colhe flores, quem semeia carrapichos, fatalmente os colherá.
Sejamos igual ao lince, em sua visão aguçada enxerga longe detalhes que teimam em passar despercebidos.
Não se deixe cair no conto da embalagem, que propositalmente bem trabalhada, não externa os defeitos da mercadoria a qual embrulha.
Atentai-vos,
“Nem tudo que reluz é ouro”.
Mateus Brandão de Souza, graduado em história pela FAFIPA.
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