Ultimamente as pessoas andam se esquecendo de que existe a vida real, estão vivendo um eterno faz de conta, uma ficção sem limites. Trocam de canal a cada episódio “chato”, mas e na vida real, como se troca de canal?
Quando se dão conta de que não se troca, aí vem o desespero. Se as pessoas não se importassem tanto com a vida de aparências, amigos de faz de conta, estilos de faz de conta, vocabulários de faz de conta, personalidades de faz de conta, a vida real não seria tão amedrontadora, pois tudo seria de verdade e ninguém precisaria esconder seus reais medos, as vergonhas seriam de coisas das quais realmente se exigem vergonha e não vergonhas superficiais como não ter roupas da moda.
Mas como diz a música dos Engenheiros do Hawai, se fosse fácil achar o caminho das pedras, tantas pedras no caminho, não seria ruim.
Nota: Raquel de Souza Freitas, graduada em Letras pela UNIMEO CTESOP e professora de letras nos colégios Pequeno Príncipe e Ary João Dresh
Distroçô, hein, QUEL?
ResponderExcluir