O fiasco por mau se expressar tem levado muitos ao ridículo, ao deboche e a depreciação de sua imagem, uma palavra usada indevidamente pode ser letal ao orador, fazendo cair por terra toda sua credibilidade, como também, pode evidenciar sua incapacidade, mostrando seu despreparo e infelicidade, diante de um público sempre haverá avaliador, crítico e implacável no julgar e condenar.
“É melhor ao homem escorregar com os pés do que com a língua”, este provérbio Hindu nos atenta ao perigo que corremos se não policiarmos nossas palavras, pois as conseqüências podem ser desastrosas, muitas vezes patéticas.
De fato a boa oratória é um dom que assiste a poucos, por isso, cautela ao falar é uma questão de obrigatoriedade, inteirar-se de assuntos, pesquisar, ler, estudar são pontos que devem ser observados até mesmo por oradores vocacionais, que dirá por amadores de pouca ou nenhuma intimidade com microfones e lentes de câmeras.
O falar por falar é tão somente para as rodas de bate-papo, jogar conversa fora, é para os grupos de amigos entre pessoas íntimas e próximas, em publico, porém, é preciso prudência, discernimento, segurança e conhecimento, se assim não for, o falastrão pagará micos inimagináveis, prestando com certidão a tarefa de idiota, fazendo deleitar-se em risos aqueles que se deliciam com o despreparo adverso.
Portanto, em público, procure ao máximo o autocontrole emocional, não permita que um simples microfone pareça ter proporções monstruosas, controle-se diante da platéia, estabanar-se, irá apenas satisfazer olhares e ouvidos famintos por deslizes e desastres.
Lembre-se, busque falar o necessário, fale sem floreios, com sabedoria e segurança, caso contrário, cale-se.
Primeiro aprenda a lidar com a situação, depois, entre ouvir e falar, procure ficar com primeira opção, pois assim observam os sábios, prova disto é que somos providos de dois ouvidos e uma só boca.
Vigiai, vigiai.
A palavra depois de proferida não tem retorno, é como cristal quebrado, de forma alguma terá remendo.
Mateus Brandão de Souza, graduado em história pela FAFIPA.
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