Diante de um irrespondível conflito de interesse e odor de corrupção e abuso de poder, Christian Wulff, pressionado pela Magistratura que pediu ao Parlamento autorização para iniciar processo criminal contra ele, renunciou à presidência da Alemanha na sexta-feira passada. Uma vitória do estado de Direito e do princípio universal de que todos são iguais perante a lei. Também do impecável trabalho apuratório do promotor de Hannover, Clemens Eimterbaumer, pois o fim da imunidade do presidente, caso não houvesse a renúncia de Wulff, passaria fácil pelo Parlamento.
Na mesma sexta-feira e no Parlamento, o ex-pastor protestante e humanista Joachim Gauck lançou o seu nome como pretendente à chefia de estado. Logo, sofreu a oposição da poderosa Angela Merkel, a chefe do governo.
Ontem à tarde e depois de um demorada reunião entre os integrantes da maioria parlamentar, o nome de Gauck restou ovacionado. Imediatamente, Merkel foi aconselhada a renunciar à resistência a Gauck, representante da chamada Alemanha do Leste.
O novo presidente da Alemanha é um conhecido defensor dos direitos humanos.
Wálter Fanganiello Maierovitch
Nenhum comentário:
Postar um comentário