Pelé foi homenageado mais uma vez na África. Depois de ser aplaudido de pé no jogo entre Costa do Marfim e Mali, ele ganhou uma estátua no Gabão, nesta quinta-feira. A inauguração do monumento contou com a presença do presidente local, Omar Bongo Ondimba.
Pelé foi levado por Ondimba até a estátua, que fica no estádio da Amizade, na capital Libreville, sede da final da Copa Africana de Nações. Ao ver a homenagem, o ex-craque brasileiro ficou encantando e também retribuiu a gentileza: entregou uma nova camiseta da Seleção Brasileira autografada para o presidente.
Depois da inauguração do busto, Pelé também concedeu uma entrevista coletiva e foi questionado mais uma vez sobre o surgimento de um "novo Pelé. "Ver nascer um novo Pelé será difícil. Haverá talvez um melhor do que o Pelé, um semelhante a Pelé, mas um novo Pelé é impossível. Meu pai e minha mãe fecharam a fábrica", brincou.
Pelé também lembrou de sua viagem à África, com uma passagem pelo Gabão, em 1967, juntamente com o elenco do Santos. "Nos disseram: 'vocês não podem ir para lá, há uma guerra. É preciso ser louco'. Nós paramos em Dakar e tínhamos que jogar aqui (Libreville) e em Kinshasa. O pai do presidente (Ali Bongo) era o presidente na época. Ele disse: 'nós vamos parar a guerra porque queremos ver Pelé'".
De fato o presidente parou a guerra por causa de Pelé. "Foi fantástico, Eles pararam, nós viemos e saímos", contou o ex-craque. "Não posso esquecer isso", acrescentou. O Santos de Pelé fez uma viagem pela África passando pelo Gabão (vitória por 4 a 0) e pelo Zaire, atual República Democrática do Congo (3 a 2), em junho de 1967. * com AFP
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