O Palmeiras surpreendeu com o patrocínio da Kia Motors, no valor de R$ 25 milhões/ano. Surpreendeu e superou os rivais da capital , Corinthians e São Paulo que ainda têm situações indefinidas nessa questão financeira.
O Corinthians só tem anunciante master garantido na camisa até o fim do Campeonato Paulista. O São Paulo usa o uniforme limpinho desde o início da temporada, ainda sem perspectiva de um grande negócio.
“Mostramos ao torcedor que o Palmeiras é grande. Largamos na frente de outros clubes que ainda não têm patrocinadores”, disse o presidente Arnaldo Tirone, que saiu fortalecido e agora está prometendo reforços.
Mas há pelo menos três aspectos que precisam ser analisados nessa operação:
Numa clausula confidencial, segundo reportagem da Folha de S.Paulo, está previsto o rompimento do contrato na hipotese de crises dentro e fora de campo. Caso a Kia considere que o patrocínio não esteja dando o retorno previsto, independentemente da razão, ela poderá interromper o acordo.
Para evitar crise dentro de campo, ainda é preciso dar a Felipão os “camarões” que ele tanto cobrou antes das férias. Mas o clube está em dúvida, por exemplo, se vale a pena repatriar o meia Wesley – ex-Santos, hoje no Werder Bremen da Alemanha – porque, segundo o próprio Tirone admitiu, ele é caro: “Não temos condições de contratá-lo, mas não vamos desistir”.
Para evitar crise fora de campo, os dirigentes do Palmeiras precisam falar a mesma língua. Ai talvez esteja a maior dificuldade. Simplesmente porque os cartolas do Palmeiras nunca souberam conviver em harmonia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário