Alguém duvidava disso?
O presidente do partido, Sérgio Guerra, defendeu o governo de Federico Franco e também criticou a “frágil democracia venezuelana”, aceita no Mercosul; senador Álvaro Dias já havia negado existência de golpe, mas, agora posição é oficial
O PSDB é o primeiro partido brasileiro a defender o novo regime político no Paraguai. A posição foi expressa pelo presidente da sigla, Sérgio Guerra. “É precipitada a posição do Mercosul de suspender o Paraguai de suas reuniões até 2013 e, ao mesmo tempo, incorporar a Venezuela”, disse Guerra. “Se o Mercosul considera que regras democráticas foram quebradas no juízo político contra Fernando Lugo, há também muitas razões para questionar a frágil democracia venezuelana”, afirmou.
Nesta semana, Brasil, Argentina e Uruguai afastaram o Paraguai do Mercosul, ao mesmo tempo em que permitiram o ingresso da Venezuela. “O PSDB assiste com preocupação à reação do governo brasileiro”, afirmou Guerra. “Não houve quebra das leis paraguaias, nem da ordem vigente”. O presidente do PSDB defendeu ainda o princípio da “autodeterminação dos povos”.
Sua posição se soma à do senador Álvaro Dias (PSDB/PR), que publicou o artigo “O golpe que não houve”. Mas ela tem mais peso, devido ao fato de Guerra ocupar a presidência do partido. Em seu comunicado, Guerra condenou ainda a diferença de tratamento dada ao Brasil a países como Cuba, Venezuela e Irã, que, segundo ele, não seriam propriamente democracias.
No 247 Via Com Texto Livre
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