É preciso estar preparado para ser um profissional no
futebol, mas ainda mais para deixar de ser um. Como tudo na vida, é mais fácil
destruir do que criar, e esses futebolistas perderam sua carreira. Quando não
se está preparado para deixar a carreira de jogador de futebol os
inconvenientes podem aparecer. A vida volta a ser como era antes, deixa-se de ganhar muito
dinheiro e a atividade que deu sentido à vida desaparece de um dia para o
outro. Estes são os casos de jogadores de futebol que estiveram no topo, não
souberam como se manter e caírem.
“Bam Bam” Zamorano passou pelo Real Madrid e pelo Inter de
Milão, entre outros. Na Itália, estima-se que ele embolsou cerca de 2,5 milhões
de dólares por temporada. Esse dinheiro não foi suficiente para o símbolo
chileno e ele pediu um empréstimo quando lhe restava algum dinheiro. Ele não
consegui fazer frente às parcelas e agora deve mais de 3 milhões de dólares.
Desenvestimentos
Quando um esportista de alta performance tem uma carreira de
sucesso, o único que falta é saber investir seu dinheiro para, assim, manter
seu padrão de vida luxuoso. Nisso apostou o jogador de basquete do Chicago
Bulls Scottie Pippen. Entretanto, más decisões significaram cerca de 120
milhões de dólares em prejuízos em negócios entre aviação, comida gourmet e
construções.
O pior investimento
O ganês Souleyman Sané jogou no Freiburg e no Nuremberg da
Bundesliga. Ele embolsou cerca de dois milhões de euros. Esse número para a
atualidade parece pouco, mas na sua época era um bom dinheiro. Sané não
conseguiu manter-se e atualmente não pode pagar suas despesas correntes. Um
investimento que realizou de 150 mil euros foi a chave, gerou despesas e, assim,
acabou destruindo todo o seu patrimônio.
Vícios
A personalidade prepotente que tinha Mike Tyson diante de
seus adversários é a mesma com que se expressava fora do ring para cuidar do
seu dinheiro. Aquele que embolsou mais de 300 milhões de dólares em lucros e
declarou falência em 2003. A razão? O dinheiro gasto sem nenhum critério em
joias, roupa e outros bens. Além do prejuízo gerado pelo seu vício em cocaína.
De campeão do mundo à limpeza de banheiros
Andreas Brehme conseguiu chegar à final da Copa do Mundo da
Itália de 90 e também fazer um gol. Graças ao seu gol, a Alemanha tornou-se
campeã mundial. O ex-zagueiro passou de herói nacional para a limpeza de
sanitários por causa de uma dívida de 200 mil euros. Seu último trabalho fixo
foi em 2006, quando ele foi assistente técnico do Stuttgard.
O esporte te dá e te toma
A recaída econômica da atleta Marion Jones começou quando
ela foi obrigada a devolver suas medalhas de ouro obtidas nas Olimpíadas de
Sidney, em 2000, por doping. Além disso, teve que pagar uma quantia em dinheiro
para competir com substâncias ilícitas. Ela, inclusive, foi presa e vendeu a
casa de sua mãe para poder sobreviver.
O padeiro Cabañas
Apesar de desperdiçar seu dinheiro, a vida de Salvador
Cabañas foi manchada por crime. O paraguaio viveu uma situação fatídica em uma
boate no México em 2010, quando ocorreu uma briga. Um homem atirou na sua
cabeça e a bala ficou alojada no crânio. Depois de várias operações,
conseguiram remover a bala e levou muitos meses para que Salvador se pusesse de
pé novamente. Seu último trabalho foi em uma padaria que pertence à sua
família.
A culpa é do meio?
Muitos esportistas se deixam levar pelo ambiente que os
rodeia e, ao mesmo tempo, parece lógico que queiram que pessoas mais próximas
possam ter uma vida mais confortável se isso depender de um empréstimo de
alguns milhões. Mas o que aconteceu com Allen Iverson foi uma loucura. O
armador embolsou mais de 155 milhões de dólares, os quais seus amigos se
encarregaram de gastar.
O problema da dependência química
Julio Alberto, ex Barcelona e Atlético de Madrid foi
companheiro de equipe de Diego Maradona. Ele diz que o ajudou com seu vício em
drogas, algo que Maradona nunca pode retribuir. As substâncias o marcaram
depois de seu tempo de jogador e o deixaram sem trabalho e família. Julio
Alberto culpou a droga pela deterioração de sua vida em geral, não apenas o
lado dos esportes.
O caixa automático humano
Foi o próprio Antoine Walker, ex-jogador de basquete do
Boston Celtics, quem descreveu seu status com perfeição: “Acabei me tornando
uma espécie de caixa automático”.Isso aconteceu porque as 30 pessoas que o
rodeavam, como família, dissiparam os 108 milhões de dólares que tinha como seu
patrimônio.
Best, o festeiro
O irlandês George Best foi um dos melhores jogadores da
história e ganhou a Bola de Ouro em 1968. O apelidado de “QuintoBeatle“,
declarou: “Em 1969 deixei as mulheres e o álcool, foram os piores 20 minutos da
minha vida“. E então ele acrescentou: “Eu gastei muito dinheiro em bebidas,
mulheres e carros de corrida. O resto eu desperdicei“.
Não soube administrar
É comum que esportistas tenham muita dificuldade em
administrar tanto dinheiro. Eles não estão preparados para administrá-lo,
somente para ganhá-lo em seus respectivos esportes. O quarterback do San
Francisco, Michael Vick, não soube gerir seus 190 milhões de dólares, perdeu
tudo e, além disso, acabou na prisão por organizar rinha de cães.
O pior desfecho
Devastado pelas drogas, Paul Gascoigne, jogador inglês da
Itália em 1990, vagueia pelas ruas da Inglaterra e foi visto em um estado
lamentável. Seu estado de embriaguez parece constante. Uma das últimas notícias
que se sabe sobre ele é que foi encontrado em uma vala depois de jogar golfe e
tomar algumas bebidas.
A perdição em Las Vegas
O ditado popular diz que a cidade de Las Vegas, em Nevada –
EUA, é a Cidade do Pecado. Nela se encontram muitas das tentações que atraem o
ser humano e às quais o golfista John Daly não pôde resistir. Estima-se que
ele, que havia acumulado 60 milhões de dólares no circuito, jogou a mesma cifra
e algo mais em apostas na cidade.
Álcool, depressão e morte
Um dos brasileiros famosos, Manuel Francisco dos Santos,
conhecido como Garrincha, foi quem participou da histórica seleção
verde-amarela que ganhou as Copas do Mundo de 1958 e 1962. Garrincha não soube
lidar com a fama porque não tinha a educação para suportá-la e caiu na pobreza,
em quadro depressivo somado ao álcool e aos jogos de azar. Aos 49 anos ele
morreu.
No que você apostou?
O jogador de beisebol americano Pete Rose levou seu nome às
alturas por ser um dos melhores batedores da história das Grandes Ligas.
Entretanto, ele acabou caindo na tentação das apostas, o que o levou a
aposentar-se e não poder entrar ao Salão da Fama.
As apostas de Vieri
“El Toro” Christian Vieri sabia como aproveitar os contratos
milionários que floresciam no futebol. O ex-atacante italiano teve sua época de
ouro na Série A, onde ganhou muito dinheiro. Vieri perdeu seu dinheiro no
cassino e o trabalho de toda a sua vida. O coquetel explosivo foi completado
com saídas noturnas, bebidas alcoólicas e mulheres. Alguns anos atrás, quebrou
a empresa que mantinha e perdeu mais de 14 milhões de dólares.
As drogas, ruins em todos os sentidos
O linebacker que faz parte do Salão da Fama da National
Football League, Lawrence Taylor, foi um dos profissionais mais bem pagos dos
anos 80. Apesar disso, seu vício nas drogas, cocaína especialmente, arruinou
tudo. Dos 50 milhões de dólares que tinha não sobrou nada.
A má gestão do dinheiro
Ailton da Silva foi a transferência mais cara do Werder
Bremen, e também campeão lá. Uma de suas despesas extremas foi de 100 mil euros
por mês que gastava com roupas. Além disso, fontes próximas ao jogador disseram
que ele nunca teve uma boa gestão de sua renda. Finalmente, ele fez
investimentos que não lhe deram lucro.
Muita festa
Evander Holyfield será para sempre lembrado como aquele
boxeador que levou uma mordida de Mike Tyson numa luta. A verdade é que há
outro fato negativo que persegue o sobrenome do americano. Ele desperdiçou todo
o dinheiro que ganhou com carros de luxo, festas privadas e uma casa de 109
quartos.
Mais que um nome de um estádio
O estádio, onde hoje joga o Inter da Itália, se chama
Giuseppe Meazza devido ao histórico atacante que brilhou nos anos 30. Naquela
época, com o futebol ganhava-se muito menos dinheiro do que na atualidade, mas
o pouco que ele foi capaz de juntar foi mal gasto em álcool e no jogo. Não foi
à toa que Meazza morreu de cirrose.
Atropelou sua fortuna
Aquele que foi um grande batedor profissional de beisebol
não pôde controlar seu fanatismo por carros de luxo e foi à bancarrota em 1992.
Entre suas propriedades, estava uma Ferrari de 700 mil dólares e um Rolls
Royce. Na época do vício, chegava a pagar parcelas de 17 automóveis ao mesmo
tempo. Um disparate.
Nem um pouco profissional
Adriano, ex-jogador do Inter fez sua fortuna com base em
gols. Os problemas de comportamento o forçaram a retornar ao Brasil, onde sua
falta de controle aumentou. Além de sua condição física muito fraca, problemas
com álcool e drogas o levaram para longe do futebol. A última aparição foi em
equipes da quarta divisão dos Estados Unidos.
Não vingou como empresário
Lenny Dykstra empreendeu um negócio de lavagem de carros,
uma companhia de revistas, investimentos imobiliários e uma página de internet.
Poucos anos depois, declarou falência. Aquele que era um sucesso no beisebol
não teve o mesmo desempenho nos negócios e terminou devendo mais de 30 milhões
de dólares a credores.
Aposentado pelo álcool
O holandês Van Der Meyde fazia parte do Ajax com Zlatan
Ibrahimovic, Wesley Sneijder e Rafael Van der Vaart e fez incursões no Inter de
Milão e no Everton inglês. Drogas, álcool e problemas em sua família o levaram
à ruína. Sua explicação era que ele não queria pensar em futebol e por isso
bebia. Seu alcoolismo atingiu o pico aos 31 anos quando teve que se aposentar
porque já era insustentável.
Via – Desafio Mundial
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