País passa para 79˚ país em listagem de Desenvolvimento
Humano da ONU e é apenas o 4º na América do Sul, com índice igual ao da
Colômbia.
O Pnud aponta que, atualmente, o Brasil tem ainda a segunda
maior concentração de renda no 1% mais rico da população: 28,3%, ficando apenas
atrás do Qatar, com 29%
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São Paulo – O Brasil caiu uma posição no ranking global do
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), em 2018, e ocupa o 79º lugar, em um
grupo de 189 países. O relatório mundial divulgado, nesta segunda-feira (9),
pela Organização das Nações Unidas (ONU), mostra que o IDH brasileiro foi de
0,761, ante 0,760 em 2017. Quanto mais próximo de 1, melhor é a qualidade de
vida do país.
Estatisticamente, esse crescimento é considerado muito
baixo, já que entre 2010 e 2017, por exemplo, a média do crescimento anual do
IDH no Brasil foi de 0,004. O índice é feito com base em dados de expectativa
de vida ao nascer, escolaridade e renda per capita.
No ranking atual, o Brasil fica empatado com a Colômbia e
atrás de países como Chile, Argentina, Uruguai , Tailândia, Granada e Sri
Lanka, por exemplo. O país é apenas o 4º melhor IDH da América do Sul. O
ranking global é liderado por Noruega, Suíça e Irlanda. Na outra ponta, o Níger
tem o pior índice, de 0,377.
Desigualdade
O Pnud mostra que, atualmente, o Brasil tem a segunda maior
concentração de renda no 1% mais rico da população: 28,3%, ficando apenas atrás
do Qatar, com 29%. A parcela dos 10% mais ricos do país concentram cerca de
41,9% da renda total entre os brasileiros.
Também foram avaliadas as diferenças no IDH para homens e
para mulheres. Em 2018, esse índice de desenvolvimento dos homens foi de 0,761,
enquanto as mulheres tiveram 0,757. Segundo a ONU, apesar de as mulheres terem
indicadores melhores de educação e longevidade, a renda delas é 41,5% menor no
Brasil, em comparação aos homens.
O relatório calcula também índice de desigualdade de gênero,
através do GII, que soma dados de mortalidade materna, gravidez na
adolescência, percentual de assentos ocupados por mulheres no Parlamento e
participação na força de trabalho.
Em 2018, com 0,386, o Brasil teve o índice de desigualdade
de gênero mais alto que a média da América Latina (0,383). O país está em 89ª
entre 162 países em termos de desigualdade. A participação feminina no
parlamento por parte do Brasil é menor que o país com o menor IDH do mundo:
enquanto o Níger tem 17%, o Brasil possui apenas 15%.
REGISTRADO EM: DESENVOLVIMENTO HUMANO, DESIGUALDADE DE
GÊNERO, DESIGUALDADE SOCIAL, IDH, ONU.
Via - Rede Brasil Atual
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