Pesquisadores que acompanharam por um ano as experiências de
quase-morte (EQM) de sobreviventes de ataques cardíacos no Hospital Geral de
Southampton, na Inglaterra, acreditam que encontraram evidências científicas
que sugerem que a consciência pode continuar ativa após a morte cerebral. O
estudo concluiu que alguns pacientes que sobreviveram a "morte
clínica" realmente tiveram experiências paranormais, já que se recordavam
de coisas que normalmente não poderiam lembrar.
O estudo abordou 63 pacientes, mas somente 7 tinham
lembranças inexplicáveis. Destes últimos, 4 passaram pelo teste com a Escala
Grayson, o parâmetro clínico para determinar as EQM. Os quatro se lembravam de
"sentimentos de paz e plenitude", "tempo em velocidade
acelerada", "percepção mais aguçada", "perda da consciência
corporal", "visão de uma intensa luz", a "entrada num outro
mundo" e "encontros com seres espirituais". Três se descreveram
como "anglicanos não-praticantes" e o restante como "um relapso
católico romano".
Os pesquisadores disseram que conseguiram eliminar as duas
mais freqüentes explicações para as EQM: "falta de oxigenação
cerebral" e "efeitos alucinógenos da combinação de drogas".
O estudo foi coordenado pelo Dr. Peter Fenwick, consultor de
neuropsiquiatria do Instituto de Psiquiatria de Londres, e pelo Dr. Sam Parnia,
pesquisador clínico do hospital. Ambos defendem que mais pesquisa precisa ser
feita no campo.
Fonte:
ARQUIVOS DO INSÓLITO - Informativo redigido por Philippe
Piet van Putten e distribuído pela Mahatma Multimídia - mahatma@uol.com.br
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