Os temores relacionados aos impactos na economia mundial da
pandemia do novo coronavírus, o Covid-19, não arrefeceram.
O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira (B3) fechou
em queda de 10,35% nesta quarta-feira (18), aos 66.894,95 pontos, após acionar
o mecanismo “circuit breaker” pela sexta vez em menos de duas semanas.
O “circuit break” é a suspensão das operações do mercado por
meia hora quando a bolsa cai mais de 10%. Dessa forma, os investidores têm
tempo para se acalmar e são evitadas perdas maiores.
O dólar comercial renovou o recorde e fechou com alta de 3,9%,
cotado a R$ 5,1976 na venda. Na máxima do dia, a moeda norte-americana chegou a
valer R$ 5,238.
Os temores relacionados aos impactos na economia mundial da
pandemia do novo coronavírus, o Covid-19, não arrefeceram.
Os mercados esperam ainda decisão do Comitê de Política
Monetária (Copom) do Banco Central, que define hoje o novo patamar da Selic,
taxa básica de juros da economia. É esperado um corte na taxa, a exemplo do que
outros bancos centrais têm feito, a fim de estimular a economia.
Uma redução de juros, no entanto, tende a reforçar o
movimento de alta do dólar. Diante de juros mais baixos, a tendência é agentes
econômicos retirarem investimentos em moeda norte-americana, migrando para
opções mais seguras que as empresas brasileiras.
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