No Jornal GGN
O governo terá de realizar negociações no Congresso Nacional
para evitar derrotas em votações que aumentam benefícios assistenciais.
Na pauta de hoje, deputados e senadores discutiriam
propostas para o aumento do BPC (benefício assistencial a idosos carentes e
deficientes) e do Bolsa Família – sendo que este já vem reduzindo a quantidade
de famílias atendidas. Segundo estimativas do governo, a aprovação de tais
ajustes aumentariam os gastos sociais em aproximadamente R$ 28 bilhões por ano.
Segundo o jornal Folha de São Paulo, órgãos internacionais,
como o FMI (Fundo Monetário Internacional), tem recomendado a adoção de medidas
na área social por conta da epidemia de coronavírus – como a criação de
programas temporários de transferência de renda, subsídios e isenções.
Contudo, o ministério da Economia se mostra contrário aos
projetos que ampliam despesas com assistência social, por conta da falta de
espaço no Orçamento.
Existe o temor no governo federal que as votações do
Congresso sejam usadas para compensar o desgaste político gerado pelos debates
referentes a emendas do Orçamento impositivo, além da agenda reformista do
ministro Paulo Guedes (Economia).
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