O desmatamento na Amazônia
brasileira cresceu 9,5% entre agosto de 2019 e julho último, percentual que
equivale a um total de 11.888 quilômetros quadrados de florestas devastadas,
informou hoje o governo.
De acordo com o Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) estadual, a área desmatada é a maior da
última década e mostra a maior destruição da Amazônia desde 2008, quando 12.911
quilômetros quadrados de floresta foram perdidos. Os dados divulgados nesta
segunda-feira são fruto exclusivamente do governo Jair Bolsonaro, que assumiu o
poder em 1ú de janeiro de 2019. Por estados, o Pará (norte) liderou a
destruição da floresta amazônica no último ano, sendo responsável por 46,8% da
perda de vegetação, seguido por Mato Grosso (15,9) e Amazonas (13,7) .
Organizações que defendem o meio
ambiente ironicamente afirmaram nesta segunda-feira que Bolsonaro teve sucesso
com seu 'plano de desmatamento da Amazônia' depois que o governo anunciou que o
desmatamento no ano passado foi o maior desde 2008.
Os números simplesmente refletem
'o resultado de um projeto de muito sucesso para aniquilar a capacidade do
Estado e dos órgãos de fiscalização de cuidar de nossas florestas e combater o
crime na Amazônia', destacou em tom mordaz a rede de grupos ambientalistas Observatório
do Clima. .
No ano passado, o desmatamento
foi responsável por 44% das emissões de carbono (levando ao aquecimento global
e às mudanças climáticas) do gigante sul-americano, seguido pela agricultura
(28).
Os brasileiros produziram 10,4
toneladas de dióxido de carbono per capita em 2019, acima da média mundial de
7,1 toneladas.
Bolsonaro, que enfrenta críticas por sua política em favor do agronegócio e da mineração na região amazônica, em detrimento das reservas indígenas e do meio ambiente, e uma lenta reação também é responsabilizado pela queima da maior floresta tropical do planeta contra deflagrações.
Via – Prensa Latina
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