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Canal do Ufólogo
Em 20 de julho de 1965 ocorreu um
dos mais importantes casos da ufologia argentina que resultou em investigações
independentes de ufólogos do país bem como de autoridades policiais e da
própria Marinha Argentina. O protagonista do caso, Ramon Eduardo Pereyra, 38
anos na época, viajava entre Quilmes e Lomas, quando observou o que parecia um
avião caindo nas proximidades da estrada. Pereyra resolveu ir até o local
prestar socorro à possíveis vítimas do acidente aéreo. Ele andou por
aproximadamente 600 metros, atravessando um riacho chegando ao local da suposta
queda. Quando chegou lá ao invés de encontrar um avião acidentado encontrou um
objeto ovóide, de tamanho pequeno, tendo na parte superior um domo transparente
. Este objeto estava apoiado em hastes metálicas fincadas no chão.
Ao lado do objeto havia um homem
de aparência jovial, com aproximadamente 1,70 m de altura, com rosto semelhante
ao humano, tendo cabelos ruivos puxados para trás, vestindo um traje justo de
cor verde. Ele trazia um binóculo a tiracolo e algo semelhante à um papel na
mão. Ramon Pereyra se aproximou sorrateiramente e percebeu que havia um segundo
homem dentro do estranho objeto.
Repentinamente o tripulante que
estava do lado de fora percebeu a presença da testemunha e veio em direção de
Pereyra aparentando raiva. Ramon tentando desculpar-se pergunto-lhe o que
estava acontecendo. Nesse momento o tripulante parou e retornou e entrou no
objeto que decolou e disparou em grande velocidade desaparecendo no horizonte.
"Não fiquei assustado porque
olhei bem os arredores e estava consciente. Me aproximei, andei ao redor do
objeto e vi que dentro havia um sujeito bem metido sentado. Levantei o olhar e
vi que mais adiante havia outro e me dirigi até onde ele estava. Não sou
corajoso, porém não pensei nem remotamente que seria OVNI ou algo raro. Eram
tipos normais. Quando um deles veio a passos rápidos e quando passou pelo meu
lado perguntei: “que se passa maestro?” Porém ele não disse nada. Era um ser
humano, um estrangeiro, não sei, pela cabeleira, ruivo, com um traje justo e um
estojo preso ao lado de uma perna, também uns binóculos sobre o peito. Quando
levantei a vista e vi ele caminhando acredito que ele me viu antes. Eu fiquei
parado olhando-o. Ele levantou uma cúpula e entrou no aparelho, depois o objeto
se elevou numa espécie de estampido, como uma solda, e se havia elevado a uns
20 metros e se foi a grande velocidade. Eu fiquei um pouco abalado, pensando:
“Estou louco, estou dormindo, estou sonhando”.
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