Italiano já escreveu outros livros na mesma linha, como 'A Vida Secreta dos Papas'
Soberba, avareza, luxúria e pedofilia, os itens enumerados
na capa de Os Pecados do Vaticano, são apenas uma amostra dos escândalos que
Claudio Rendina, escritor, poeta e historiador descreve em 352 páginas, com
lupa de pesquisador e experiência de vaticanista. Lançada em 2009, a obra
vendeu 30 mil exemplares em um mês. Não só pelo apelo do título e pelo conteúdo
do índice - sete capítulos e apêndice -, mas também pela ficha bibliográfica do
autor. Rendina escreveu, anteriormente, outros livros na mesma linha, entre
eles Cardeais e Cortesãs, História dos Segredos do Vaticano e A Vida Secreta
dos Papas, sempre com muito sucesso. É um autor que incomoda o Vaticano, mas
não deixa de ser respeitado.
Com base em documentos e citações fidedignas, Rendina
descreve tramoias financeiras, aventuras sexuais, crimes de homicídio e
massacres institucionais praticados por autoridades da Igreja. Os escândalos
vêm desde os primeiros séculos, multiplicam-se na Idade Média e avançam até os
tempos modernos. No caso da pedofilia, por exemplo, que incrimina cardeais e
papas da época do Renascimento, as denúncias chegam até os dias de hoje. Ao
tratar de assassinatos de pontífices no passado, o autor registra a suspeita de
que João Paulo I teria sido envenenado em 1978 numa suposta queima de arquivo.
O título do novo livro de Rendina soa um tanto panfletário - o conteúdo, porém,
é sério.
José Maria MayrinkNo Estadão ViaBLOG DO SARAIVA
Infelizmente é assim, sujeira e corrupção marcam a história da igreja, atos que nos levaram para a Reforma, para o Ateísmo. O homem que desde a pré-história sempre procurou ser religioso hoje se afasta da religião graças a ela mesma.
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