O brasileiro Arthur Zanetti entrou nesta segunda-feira (6)
para a história do esporte brasileiro. Ele faturou o ouro nas argolas na
ginástica artística, conquistou o segundo título do Brasil nos Jogos Olímpicos
de Londres e a primeira medalha na história da modalidade para o País.
O brasileiro Arthur Zanetti entrou nesta segunda-feira (6)
para a história do esporte brasileiro. Ele faturou o ouro nas argolas na
ginástica artística, conquistou o segundo título do Brasil nos Jogos Olímpicos
de Londres e a primeira medalha na história da modalidade para o País.
Com o título de Zanetti, o Brasil chegou a dois ouros, uma
prata e cinco bronzes em Londres.
O brasileiro conseguiu a nota de 15.900 e deixou para trás o
campeão olímpico e tetracampeão mundial do aparelho, o chinês Chen Yibing, que
ficou com a prata.
Logo na primeira prova, Yibing começou muito bem e fez a sua
série perto da perfeição, conseguindo a pontuação de 15.800. O russo Aleksandr
Balandin também foi bem e ficou com a nota de 15.666, e o italiano Matteo
Morandi conseguiu nota pontuação maior, 15.733, colocando ainda mais pressão no
brasileiro.
Contudo, Zanetti fez uma prova praticamente impecável e,
apesar de ter dado um passo na saída, ficou com a histórica medalha de ouro.
Ele aumentou a sua dificuldade em relação à prova feita nas eliminatórias,
quando ficou na quarta posição.
Com resultados expressivos desde 2002, o Brasil nunca tinha
conseguido uma medalha olímpica, apesar de ter chegado como favorito em algumas
provas em Atenas 2004 e Pequim 2008.
Zanetti despontou para o cenário internacional ao conquistar
a medalha de prata no aparelho no Mundial de Tóquio, no ano passado. No Pan de
Guadalajara, quando era o favorito, acabou com outra prata e ficou com um gosto
de decepção na boca, mas sabia que o seu principal momento viria em Londres.
Natural de São Caetano do Sul, no ABC Paulista, o ginasta de
22 anos se especializou no aparelho das argolas, e a opção tem se mostrado correta.
Baixinho, ele tem apenas 1,56 m de altura, mas possui braços largos e com força
descomunal: o biotipo perfeito para a ginástica.
O ouro coroa um esporte em que o Brasil era saco de pancadas
até as Olimpíada de Sydney 2000, mas que investiu em técnicos estrangeiros e
infraestrutura. Os resultados vêm acontencendo há dez anos, e o ápice chegou
com Zanetti.
Fonte: R7 via Portal Vermelho.
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