Tem sido pacífico o concílio dos que pensam da mesma forma, mas, como não haveria de ser? Não há conflito de idéias. A concordância, faz deleitar-se a folgada elite que tudo pode através do vil metal...
Os maus ventos, a muito não os incomodam, e as situações adversas, já não são tão preocupantes ao ponto de lhes exigir cuidado suficiente para tirar-lhes o regozijo de estar em uma situação que se moldou em prol dos que já tinham a privilegiada posição na hierarquia social.
Enquanto eles brindam, inconscientemente perecem os cegos, os dementes, todos alheios a fatídica realidade pela qual a droga da alienação dão as vítimas, a ilusória crença de que estão protegidos das intempéries de um tempo que ao contrário de lá onde estão os inclusos, faz-se tempestuoso e devastador.
Porém, o compadrismo se regala em sua zona de conforto, não há uma mente contrária capaz de motivar um levante e ecoar o persuasivo grito de: "Acordai exclusos, uni-vos, o lodo e a podridão do abandono, hão de levá-los a morte, toda vossa geração, presente e futura, estarão comprometidas mediante aos desmandos que ocorrem debaixo dos vossos olhos sonolentos e desatentos, acordai aflitos".
"Despertai, sonâmbulos", a caminhada sem norte vos levarão ao abismo, enquanto que os da roda palaciana, não sentirão em suas peles, as dores que assistem os desassistidos. E aqueles blindados, não estarão preocupados, porém, promovendo de maneira intencional, esse vazio que se prolifera na mente dos medíocres.
No compadrismo está o bem de poucos e o mau de muitos.
Providências precisam ser tomadas, ao contrário, se eternizará a verdade desproporcional, covarde e desavergonhada que vitima os escolhidos para serem os excluídos...
Dignidade aos que perecem.
Abaixo o compadrismo nojento.
Mateus Brandão de Souza, graduado em história pela FAFIPA.
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