Movimentos se encontraram com presidenta após Dia Nacional
de Mobilização, que reuniu cerca de 50 mil pessoas em diversas cidades do país,
nesta quarta-feira (16)
Segundo a FBP, a plataforma política levada à presidenta foi
o apoio na luta contra o impeachment, considerado pelos movimento como “golpe
em curso”; a defesa da cassação do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo
Cunha (PMDB-RJ), que, de acordo com as entidades, representa “grandes
retrocessos do último período”; e o fim do ajuste fiscal do ministro Joaquim
Levy, “responsável pela perda de direitos trabalhistas e sociais”.
Sinais
Os representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem
Terra (MST) defenderam a necessidade de alterações na política econômica para
que os direitos e conquistas dos trabalhadores e trabalhadoras sejam mantidos.
"Nós estamos fazendo a nossa parte, mas esperamos que o governo faça o
dele, sinalizando mudanças para o povo", salienta João Pedro Stedile, do
MST.
Analú Faria, da Marcha Mundial das Mulheres (MMM), reforçou
o compromisso dos movimentos com a defesa da estabilidade institucional. “Não
aceitamos a forma como o impeachment foi instaurado por Cunha, que não tem
condições morais para permanecer na Câmara. Não aceitamos o golpe, mas também
queremos mudanças: a política econômica tem prejudicado a vida das
trabalhadoras e dos trabalhadores”.
Avaliação
Faria também avaliou positivamente a reunião com a
presidenta e destacou a importância dos atos realizados na quarta-feira (16),
que reuniu cerca de 50 mil pessoas por todo o país. “Não tivemos tempo de
avaliar [coletivamente]. Consideramos positivo o diálogo. Estamos todos
impactados positivamente pela mobilização de ontem. Barrar o impeachment
deixará os movimentos mais fortes”, afirmou. Além dos integrantes das
organizações, estavam presentes personalidades como Leonardo Boff, Chico César,
Tico Santa Cruz e Luiz Carlos Barreto.
Via – Brasil de Fato
Nenhum comentário:
Postar um comentário