País tem 80.120 mortes por covid-19 e 2.118.646 infectados.
Média móvel de novas mortes na última semana foi de 1.047 óbitos, uma variação
de +2% em relação aos dados registrados duas semanas atrás.
Na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada no
início da noite de hoje (20), consta que foram registradas 632 novas mortes por
covid-19 entre ontem(19) e hoje, totalizando 80.120, enquanto o consórcio da
imprensa registrou 718 e 80.251. O balanço apresenta também 20.257 (21.749,
segundo a imprensa) novos casos confirmados de covid-19 nas últimas 24 horas.
No total, 2.118.646 (ou 2.121.645) pessoas foram diagnosticadas com a covid-19
no Brasil desde o início da pandemia e 1.409.202 se recuperaram da doença.
A média móvel de casos foi de 33.384 por dia, uma variação
de -12% em relação aos casos registrados em 14 dias.
De acordo com o Ministério da Saúde, 629.324 pacientes estão
em acompanhamento. Há ainda 3.946 óbitos em investigação.
A taxa de letalidade (número de mortes pelo total de casos)
ficou em 3,8%. A mortalidade (quantidade de óbitos por 100 mil habitantes)
atingiu 38,1. A incidência dos casos de covid-19 por 100 mil habitantes é de
1008,2.
Segundo especialistas, a letalidade da covid-19 tende a
aumentar conforme ocorre a interiorização da pandemia. Cidades menores de
interior do país têm mais população idosa e também menos condições hospitalares
para atendimento. É o que vem se percebendo conforme a pandemia avança pelos
estados do Sul do país.
Aos sábados, domingos e segundas-feiras, o número diário
registrado tende a ser menor pela dificuldade de alimentação dos bancos de
dados pelas secretarias municipais e estaduais. Já às terças-feiras, o
quantitativo em geral é maior pela atualização dos casos acumulados aos fins de
semana.
Covid-19 nos estados
Os estados com mais registro de mortes por covid-19 são: São
Paulo (19.788), Rio de Janeiro (12.161), Ceará (7.185), Pernambuco (6.036) e
Pará (5.538). As Unidades da Federação com menos óbitos são: Mato Grosso do Sul
(228), Tocantins (299), Roraima (431), Acre (465) e Amapá (515).
Os estados com mais casos confirmados desde o início da
pandemia são: São Paulo (416.434), Ceará (147.566), Rio de Janeiro (141.005),
Pará (139.396) e Bahia (123.292). As Unidades da Federação com menos pessoas
infectadas registradas são: Mato Grosso do Sul (16.337), Tocantins (17.898),
Acre (17.462), Roraima (25.686) e Rondônia (29.801).
No total, 8 estados apresentaram alta de mortes: PR, RS, SC,
MG, MS, MT, TO e PB.
Subindo: PR +31%, RS +64%, SC +127%, MG +24%, MS +29%, MT
+16%, TO +50% e PB +29%.
Em estabilidade, ou seja, o número de mortes não caiu nem
subiu significativamente: ES -6%, RJ -14%, SP +10%, DF 0%, GO +12%, AC 0%, AP
0%, PA +13%, RO +13%, AL -15%, BA -2%, MA 0% e PE -5%.
Em queda: AM -22%, RR -62%, CE -33%, PI -16%, RN -38% e SE
-16%.
Atraso na divulgação
O Brasil chegou às 70 mil mortes por covid-19 notificadas
pelo Ministério da Saúde no dia 10 de julho. Este marco, no entanto, pode ter
sido atingido muitos dias antes. A causa é a diferença entre a data em que a
morte aconteceu e o dia em que ela foi anunciada oficialmente.
Ao comparar dados dos registros de ocorrências das mortes
com as notificações feitas pelo ministério e pelas secretarias da saúde
estaduais e municipais, o portal UOL descobriu que os marcos de óbitos estão
sendo divulgados pelo governo com pelo menos 10 mil mortes de atraso. Os dados
oficiais são apurados pelas autoridades de saúde locais e consolidados por
Brasília em nível nacional.
O motivo? Demora para inclusão no sistema nacional, atraso
de resultados laboratoriais confirmando coronavírus, falta de equipamentos,
entre outros.
Via Portal Vermelho
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