SÃO PAULO (Folhapress) - Primeiro, Munique. Depois, Dortmund.
Duas goleadas por quatro gols contra equipes espanholas podem levar a Alemanha
a protagonizar, pela primeira vez, a final da Copa dos Campeões, o mais rico e
disputado torneio continental, criado em 1956.
Anteontem, o Bayern impôs 4 a 0 sobre o Barcelona. Ontem, o
Borussia aplicou 4 a 1 no Real Madrid - o maior vencedor do torneio, com nove
taças- e só perde a vaga na próxima terça se levar 3 a 0 ou, caso marque no Santiago Bernabéu,
perca por uma diferença de quatro gols.
Os placares das duas partidas foram construídos bem ao
estilo "blitzkrieg" (tática de guerra) alemão: com força, pressão e
desorganizando o rival para a partida de volta.
O domínio alemão nas partidas de ida das semifinais do
torneio desenhou uma provável final entre Bayern e Borussia, no dia 25 de maio,
em Londres, o que glorificaria de uma vez o modelo adotado pela Bundesliga.
A primeira divisão do futebol alemão ficou marcada por lotar
estádios, gerar receitas aos clubes e promover o investimento em jovens
jogadores.
As equipes alemãs têm juntas seis taças da Copa dos
Campeões, contra 13 da Espanha e 12 de Inglaterra e Itália.
Há oitos anos, o Borussia, campeão europeu em 1997, quase
faliu e foi obrigado a abandonar as grandes contratações para sanar dívidas.
Com isso, montou elencos com apostas em jogadores formados
no clube ou contratando jovens de times menores.
O Bayern de Munique, embora mais rico e maior que o Borussia
- a ponto de pagar multa rescisória de R$ 97 milhões para tirar o atacante
Mario Götze, 20, do rival -, também aposta na formação de atletas, casos de
Müller, 23, e Toni Kroos, 23.
Isso faz com que os dois clubes sejam a base da seleção
alemã, um time jovem e apontado por Luiz Felipe Scolari, técnico do Brasil,
como favorito à Copa de 2014.
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