Contratação será feita por convênio assinado hoje pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, com a Organização Panamericana de Saúde (Opas); profissionais atenderão as 701 cidades que não foram escolhidas por nenhum médico inscrito até agora no programa Mais Médicos; na primeira etapa do convênio, 400 cubanos virão imediatamente para o País, enquanto o restante chegará nos próximos meses; medida recebeu duras críticas da categoria quando foi cogitada há alguns meses; médicos brasileiros voltarão às ruas?
O Brasil receberá quatro mil médicos cubanos para trabalhar em 701 cidades que não foram escolhidas por nenhum profissional inscrito na primeira etapa do programa Mais Médicos, do governo federal.
A contratação será feita através de um convênio assinado nesta quarta-feira 21 pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, com a Organização Panamericana de Saúde (Opas). A informação foi divulgada nesta tarde pelo ministério.
Na primeira etapa do convênio, 400 cubanos virão imediatamente para o País, enquanto o restante chegará nos próximos meses. Em julho, quando anunciou o Mais Médicos, a presidente Dilma Rousseff deixou claro que os estrangeiros só preencheriam vagas que não recebessem o interesse de brasileiros.
Na primeira etapa de seleção, as inscrições preencheram menos de 15% da demanda municipal identificada pelo governo. Na primeira vez em que foi cogitada, há alguns meses, a contratação de médicos cubanos foi vista com duras críticas pela categoria médica brasileira, que se disse "traída" pelo governo de Dilma Rousseff. Padilha acabou voltando atrás na ocasião.
Centenas de médicos em vários Estados também saíram às ruas contra a contratação de estrangeiros como um todo, alegando que não faltam profissionais no Brasil, e sim estrutura. A presidente tem ressaltada em seus discursos, no entanto, que 700 municípios brasileiros não têm nenhum profissional.
Com Texto Livre
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