Faz parte dos planos do Governo equatoriano, a elaboração de
uma estratégia para a igualdade e erradicação da pobreza extrema até 2017, bem
como baixar em sete pontos percentuais (medidos em ingressos) a parcela da
população que sobrevive com 2,54 dólares por dia.
A estratégia será coordenada e implementada pela Secretaria
Técnica para a Erradicação da Pobreza, agregada à Secretaria Nacional de
Planificação e Desenvolvimento (Senplades, em sua sigla em espanhol), criada
através do Decreto Executivo em 15 de maio deste ano.
Ana María Larrea, subsecretária geral de Planificação para o
Bem Viver, destacou que o Equador lidera o tema de erradicação de pobreza na
região. “Durante os seis anos do atual governo de Rafael Correa, (o Equador)
foi reconhecido como o primeiro país a diminuir as desigualdades e, como o
terceiro a diminuir a pobreza extrema (miséria)”, comentou.
Para ela, a pobreza é um tema político. “A estratégia
buscará soluções estruturais para as pessoas que vivem em condições de pobreza
e não só medidas que ocultem momentaneamente a situação”, completa Larrea.
Segundo Pabel Muñoz, subsecretário de Democratização do
Estado do Senplades, durante uma coletiva de imprensa, nos últimos seis anos, o
índice de pobreza diminuiu dez pontos percentuais ao passar de 37 para 27%.
Atualmente o país inverte mais de 5 bilhões de dólares no combate à pobreza, o
que supõe 7% do seu Produto Interno Bruto (PIB).
O plano deve contar com seis componentes: serviços sociais
de qualidade (saúde, educação, segurança e justiça); água e saneamento, que
serão trabalhados em conjunto com os Governos Autônomos Descentralizados do
Equador; proteção integral do ciclo de vida; geração e fortalecimento de
capacidades; inclusão econômica e produção social (políticas produtivas); e
participação cidadã e organização social.
O objetivo da estratégia que contém 93 metas, sendo 53 delas
relacionadas com a pobreza e desigualdade, é também gerar crescimento e que
esse impulso econômico seja traduzido em uma melhor distribuição da riqueza
entre a população.
Com informações da EFE e da Prensa Latina
Via Portal Vermelho
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