Conforme as previsões, ontem o frio apertou um pouco mais em
Paranavaí. Desta vez, o Simepar registrou mínima de 0ºC contra 0,1ºC de
terça-feira. A mínima de ontem foi por volta das 6 horas.
Mas, nesta quarta-feira melhorou a sensação térmica, que se
situou em 0,6ºC, indica o Simepar. No dia anterior chegou a 4ºC negativos. A
diferença é que ontem praticamente não havia vento, situação oposto ao dia
anterior. Esse fator muda radicalmente a sensação térmica.
O meteorologista Reinaldo Kneib esclareceu ao Diário do
Noroeste, na edição de ontem, que a verificação é feita em estação a dois
metros de altura do solo. Na relva, em média, a temperatura varia para menos em
até 3ºC.
A partir de hoje o frio dá uma trégua. Segundo o instituto,
a mínima hoje será de 7ºC, com máxima de 23ºC. Para amanhã, temperatura ainda
mais agradável, oscilando entre 11ºC e 24ºC.
O sábado terá até um pouco de calor, com a máxima atingindo
26ºC. Mínima de 12ºC neste dia, o que se repete no domingo. Não há previsão de
chuva. De acordo com o instituto, os dias serão de céu com poucas nuvens.
Essa é a segunda onda de frio intenso na cidade em 2017. A
última aconteceu em 10 de junho, quando os termômetros chegaram a 0,3ºC na
relva, conforme aferição do Iapar (Instituto Agronômico do Paraná).
O pesquisador do Deral (Departamento de Economia Rural), do
Núcleo Regional da Secretaria de Agricultura e do Abastecimento, Ênio Luiz
Debarba, falou sobre os impactos na agricultura. Ele avalia que um cenário mais
fiel poderá ser traçado nos próximos dias. Isso porque os efeitos da geada são
sentidos em até três dias.
Embora não haja informações sobre geadas fortes, uma das
preocupações é com relação ao vento, que pode queimar plantas.
Uma das preocupações é com o milho, sobretudo em fase grãos
leitosos, mais sensíveis às geadas. A quantidade de milho nesta fase é pequena,
cerca 1.700 hectares ou 3% do total plantado. O restante já está em fase de
colheita. Também hortaliças podem sofrer o impacto.
Outro componente é pastagens, que podem sofrer com
temperaturas baixas por vários dias. Uma das questões é que nesta época o pasto
já se encontra mais “debilitado”, por conta do seu ciclo vegetativo.
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