Publicado por Kiko Nogueira
No DCM
As forças que deram o golpe de 2016 repactuam e se reagrupam em nome do acordão que os levou ao poder em 2018.
Jair Bolsonaro discursou em frente ao Palácio da Alvorada
nesta quarta-feira (12) tendo ao lado os presidentes do Senado Federal, Davi
Alcolumbre, e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.
Paulo Guedes também deu as caras.
O discurso do bando, uma papagaiada idiota sobre a
recuperação econômica que nunca virá, girou em torno do compromisso de não
furar o teto de gastos.
Bolsonaro abraçou Maia e Alcolumbre, todos usando máscaras.
O sujeito percebeu que iria cair se mantivesse o pé o acelerador
dos seus aloprados.
Rifou todos os radicais, como se nunca os tivesse conhecido
e patrocinado.
Vem falando da necessidade de união com o Congresso, casou
com o centrão, deixou de lado a fantasia de duce bananeiro.
“A gente conseguiu avançar muito nesse um ano e meio à
frente do parlamento e dar as respostas que o governo esperava do Congresso”,
afirmou Alcolumbre.
Na noite anterior, Guedes havia alertado o chefe da “zona
sombria” de que ele se aproximada, que podia dar no impeachment.
Bolsonaro é um sobrevivente. Ouviu e respondeu ao assovio,
como um cachorro.
Maia já tinha dado a letra no Roda Viva, quando declarou não
ver crime nenhum em todos os crimes de responsabilidade cometidos pelo
presidente.
Grave foi a pedalada fiscal de Dilma, falou. Daquele voto
ele não se arrepende.
Enquanto isso, mais de 100 mil mortos dão seu grito surdo num país perdido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário