Agência Brasil |
Em 2019, eram 27 milhões de
pessoas em risco, o que torna o tema ainda mais preocupante, já que quase
dobrou em poucos anos.
Por Jornal GGN
O Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (WFP) alerta: mais três milhões de pessoas correm risco de chegar aos mais altos níveis de insegurança alimentar e à condição de fome ainda este ano.
Atualmente, são 45 milhões de
pessoas em 43 países que correm esse risco. Esse número era de 42 milhões de
pessoas no início deste ano, agora são 45 milhões. Os números aumentaram muito
por conta de crises no Afeganistão, Etiópia, Haiti, Somália, Angola, Quênia e Burundi
e suas crises internas.
Em 2019, eram 27 milhões de
pessoas em risco, o que torna o tema ainda mais preocupante, já que quase
dobrou em poucos anos.
O dado é preocupante e devastador principalmente por ter quase dobrado desde 2019, quando era de 27 milhões de pessoas.
O WFP faz todo o possível para
aumentar a ajuda para milhões de pessoas em risco de fome, se juntando a
parceiros humanitários em todo o mundo. Mas os recursos disponíveis não são
suficientes para acompanhar a demanda, uma vez que os fluxos tradicionais de
financiamento estão sob grande pressão.
O Programa calcular que, para evitar a fome globalmente, é preciso desembolsar 7 bilhões de dólares, compara com os 6,6 bilhões no início do ano.
A agência informa que, as
famílias que passam pela insegurança alimentar aguda, estão sendo forçadas a
fazer ‘escolhas devastadoras’. Um estudo mostra que famílias são forçadas a
comer menos ou pular refeições, ou ainda alimentar as crianças enquanto os pais
passam fome.
Em Madagascar, em fase crítica de
insegurança, pessoas são forçadas a comer gafanhotos, folhas selvagens ou
cactos para sobreviver.
Com informações da ONU.
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