A União das Nações Sul-Americanas (Unasul) condenou as "intervenções externas", diante da ameaça de uma incursão militar dos Estados Unidos na Síria, e defendeu uma solução pacífica para o conflito, segundo a declaração final da VII Cúpula do organismo, realizada no Suriname.
A Unasul "condena as intervenções externas incompatíveis com a carta das Nações Unidas e rejeita o desenvolvimento de estratégias intervencionistas de qualquer tipo", assinala a declaração ao analisar o conflito na Síria.
Os doze países membros da Unasul, reunidos em Paramaribo para a entrega da presidência rotativa do Peru ao Suriname, também exigiram "o fim imediato da violência e a suspensão do fornecimento de todo tipo de armamento" para as partes em conflito no país árabe.
"Um ataque à Síria iniciaria um conflito bélico incalculável. A Síria é uma nação histórica com um grande poder militar e tem muitos amigos em toda a região do Oriente Médio (...) que vão defendê-la", disse o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, no encerramento do encontro.
A Unasul fez um "firme apelo à paz" e pediu ao secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, que "mantenha suas gestões e aprofunde seus esforços para obter o fim do conflito".
O organismo pediu ainda "a todas as partes que cooperem com a missão de investigadores" da ONU, que realizará neste sábado inspeções sobre o suposto uso de armas químicas no conflito por parte de Damasco, que nega a veracidade das denúncias.
A Unasul solicitou ao Conselho de Segurança da ONU que "com base no relatório (dos inspetores) contribua ao estabelecimento das condições para o fim das agressões".
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