Já aprovada na Câmara dos Deputados, a proposta de reforma
trabalhista está em trâmite no Senado e pode ser consolidada no dia 28 de
junho. Já foi aprovada na Comissão de Assuntos Econômicos e ainda passará por
outras duas comissões antes de ir a plenário para votação.
Ao contrário do que pregam os favoráveis à reforma, a
proposta não traz vantagens aos trabalhadores. No momento de crise econômica, o
governo ilegítimo de Temer (PMDB) aposta em medidas que aumentam a rotatividade
nos empregos e a jornada de trabalho, a diminuição de salários, além de
dificultar o ajuizamento de ações na justiça trabalhista.
Dentre as medidas propostas na reforma estão os acordos que
prevalecem sobre a lei, ficando mais fácil ao patrão impor restrições de
direitos: jornadas de trabalho indefinidas; diminuição da multa paga pelo não
registro na carteira de trabalho; a chance de fazer horas extras no trabalho em
tempo parcial, já com baixos salários; parcelamento maior das férias, entre
outras.
Somente grande mobilização com greve geral, marcada para o
dia 30 de junho, mostrará a insatisfação do povo brasileiro com as reformas e
não deixará que esse ponto final dos direitos trabalhistas seja escrito.
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