Para convencer a população que a proposta de reforma da
Previdência é necessária e acabará com privilégios, o governo Bolsonaro
anunciou que gastará R$ 40 milhões na nova campanha publicitária que fará a
defesa da proposta de reforma da Previdência. As propagandas devem ser lançadas
na segunda quinzena de maio e serão veiculadas em rádio, televisão, jornais e
internet, com o slogan "Nova Previdência, pode perguntar".
A campanha foi formulada pela Secretaria Especial de
Comunicação (Secom), a Secretaria de Governo, e produzida pela agência Artplan.
A linguagem visual terá a predominância das cores verde e
amarelo da bandeira brasileira.
Para a televisão, as peças serão em formato de pergunta e
resposta e terão um selo com a frase "Essa é a verdade". Foi
informado ainda que terão outdoors, mas não foi anunciado em quais cidades
serão exibidos.
A nota do governo diz que as mensagens da propaganda
abordaram "a redução de privilégios históricos do sistema previdenciário
brasileiro, que inclui a diminuição da contribuição de quem ganha menos e o
aumento da contribuição de quem ganha mais; a manutenção das regras vigentes
para quem já está aposentado; o aumento dos recursos para a Educação; e a
economia promovida a Estados e municípios, o que vai auxiliar no equilíbrio das
contas públicas", informou.
Segundo cálculos do governo, com a reforma na Previdência
serão economizados mais de R$ 1 trilhão em dez anos.
A população que pagará a conta
Dificilmente será apresentado tal como são os pontos
principais da proposta de reforma, como o "benefício de prestação
continuada", onde o aposentado deverá continuar pagando até completar 70
anos, após isso, receberá um salário-mínimo de aposentadoria, ou a implantação
do "Sistema de Capitalização", onde os benefícios serão pagos baseado
nas contribuições feitas pelo próprio trabalhador aos bancos.
A proposta de reforma ainda inclui o aumento da idade mínima
para se aposentar, com aumento para homens e mulheres (62 anos para mulheres e
65 anos para homens), com contribuição mínima de 20 anos e ainda há mudança na
aposentadoria rural: 60 anos tanto para homens quanto para mulheres, com
contribuição de 20 anos. E essa idade mínima vai aumentando. Com o passar dos
anos, nessa proposta, não haverá mais aposentadoria por tempo de contribuição.
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